Gloria uictoribus, honor uictis.

Look at the hand is a line used at begining magicians (or prestidigitators) when fumbling their trick and everyone is clearly seeing what they are trying to hard hide… but failing.

Also, it can be used in a different context by technology sales reps when you ask them about this or that feature and they reply with some standard «our product has been defined by Gartner as leader in its niche, implements all current web standards and is compliant with the KJAHSHGFWYT committee…».

LOL :)

Participei apenas em vários espectáculos ad-hoc, em grupos igualmente ad-hoc. Normalmente, músicas Pop/Rock nos festivais da juventude da minha terrinha. A coisa mais séria em que participei foi num grupo de recolha do cancioneiro regional de Aveiro que durou dois anos. Chamava-se Esteiro Grande, o nome do Esteiro que existe no Forte da Barra. Cantava nesse grupo a Jacinta. Sim, essa mesmo, a nossa hoje menina bonita do Jazz. O mundo é pequeno e nós vivíamos na mesma terrinha.

A tocar o Let’s Get Metaphysical do álbum About Face do David Gilmour num desses festivais, há uns 23 anos.

Ter feito o curso foi para mim e mais ninguém, um acto algo egoísta. Para que pudesse saber tocar minimamente bem guitarra. Era um aluno um bocado rebelde. No sentido em que por exemplo sempre detestei o pedal de apoio para a perna esquerda que se usa na guitarra clássica. Usava-o nas aulas, mas a estudar as peças em casa (e ainda hoje), era com a perna direita cruzada sobre a esquerda. Sempre detestei igualmente as aulas de Solfejo, embora soubesse que eram essenciais. As de Técnicas de Composição eram mais interessantes e o Canto Coral… yuck!.

O que me dá mesmo gozo, é quando me apetece relaxar um pouco pela guitarra, pegar nela em casa, sentar-me e tocar Bach ou VillaLobos, etc. Só para eu ouvir, isso sim. Aprender desde cedo a tocar música por pauta é como andar de bicicleta: depois de se estudar uma peça, fica-se a sabê-la tocar de cor até ao fim dos nossos dias.
Por isso, basta sentar-me e tocar uma que normalmente vem de encontro ao meu estado de espírito no momento.
Uma das minhas preferidas (sem ser particularmente difícil de executar), é o Estudo XVII do Fernando Sôr.

Como é evidente, toco outras coisas e tenho outras guitarras. Por exemplo uma Yamaha de 12 cordas que me convençi a comprar por causa do The Final Cut dos Pink Floyd. Não há som tão cheio numa guitarra como o da de uma de 12 cordas. Pena a corda do Sol fino estar sempre a partir :(

Há uma Fender Stratocaster eléctrica, o modelo igual ao da preta e branca do David Gilmour (embora pense que a Fender lhe faça umas epeciais bem diferentes da minha, excepto no formato e nas cores :P), mas pouco lhe pego.

E há ainda uma Fender semi-acústica que uso para as minhas brincadeiras de improviso e quando me dá na telha que sei tocar Jazz. E aí então é que vão as técnicas todas ao ar :)

O vídeo (se quiserem ver), foi gravado numas férias de Verão. Como é óbvio, é demasiado chamar-lhe Jazz. É apenas puro improviso com um cheirinho.
O acompanhamento de fundo também é meu, previamente gravado num pedal JamMan da DigiTech.
O tic-tac que se ouve é do metrónomo.
O barulho de crianças é cortesia do meu filho e primos que estavam a brincar na piscina :)

Se quiseres, podes ver e ouvir.

Enjoy!

Por Diana Andringa (jornalista). Dito numa reunião da WIIS (Women In International Security) que teve lugar no passado dia 6 em Lisboa. Publicado aqui na íntegra em A Aba da Causa.

«To: gamito@xxx.yyy
From: Matt Mullenweg <zzz@wordpress.org>
Subject: Have some fun with WordPress two-seven-one

If you were living under a rock you might have missed our 2.7 release, which included the most significant interface update in WordPress’ short history and has been pretty well-received.

It’s also been pretty bug-free, which is why there was a longer-than-normal period of time before an update.

We won’t fault you for the rock thing, but for rockers and curmudgeons-who-never-upgrade-to-a-.0-release, our latest and greatest (2.7.1) is hot of the presses:

http://wordpress.org/development/2009/02/wordpress-271/

If you were on 2.7 already you might be able to just press a button (Tools -> Upgrade) and be on the new version in under 10 seconds.

I hope your Valentine’s day was filled with love and luv and chocolate,

Matt Mullenweg
http://ma.tt | http://wordpress.org

P.S. Plugin search no longer sucks:

http://wordpress.org/development/2009/02/new-and-improved-plugins-directory-search/

————————————————————————————————-
At some point you signed up for the WordPress.org announcement list.
If that was an indiscretion you’d rather forget, click below.

http://wordpress.org/development/?id=foo&remove=bar»

Uma delas é a Laguna Sunrise dos Black Sabbath, lançada no álbum Vol. 4 em 1972. A banda foi fundada em 1968, sendo o seu primeiro vocalista o Ozzy Osbourne. Apesar do hard rock duro que os caracterizava, eram por vezes referenciados como os Genesis do hard rock e isso deve querer dizer alguma coisa. Esta balada é instrumental, o que faz dela ser mais única ainda. Ouve e delicia-te.

E já agora, ó tu ? No espírito deste artigo, qual é a tua preferida ?

Mas este artigo é sobre bola, deixemos as coisas mais sérias de lado por um bocado, ok ?
Siga para bingo então: enquanto lá estive, desfiz vários mitos urbanos de bola, espalhados ainda hoje pelo resto do país e alimentados não pelos portuenses portistas.

O principal é o de que no Porto praticamente todos os portuenses são portistas. Nada de mais errado. O que não falta lá em grande número são portuenses benfiquistas, sportinguistas, bem como boavisteiros e salgueiristas. Arriscaria dizer que estes todos juntos são pelo menos tantos como os portistas.

Outro dos mitos urbanos é que são os benfiquistas os adeptos que em todo o Portugal maior pó têm aos portistas. Errado outra vez. Quem mais não pode ver um portista à frente, é um boavisteiro. Nunca cheguei a saber o motivo histórico disto, mas lá que era uma realidade, era.

Mais um, o de que os portistas odeiam os clubes de Lisboa. Em parte, em relação ao Benfica, talvez. Por motivos óbvios para qualquer observador da bola por pouco atento que seja. No entanto, respeitam enormemente o Sporting enquanto clube e os seus adeptos. Infelizmente, com os novos tempos perdeu-se uma tradição que durou décadas e que era a de que quando o Sporting ia ao Porto jogar com o FC Porto, a equipa era sempre recebida na estação de S. Bento ao som da banda de música da cidade e devidamente engalanada para a ocasião.

Para terminar este artigo, o de que os portuenses portistas são agressivos para com os adeptos adversários, especialmente os do Benfica. Tirando obviamente uma pequena fatia de maluquinhos que há em todo o lado, um portuense é antes de mais uma pessoa de paixões intensas, diz o que tem a dizer sem rodeios nem rodriguinhos, ama a sua cidade acima de todas as outras, é amigo do seu amigo, estes cumprimentam-se com qualquer coisa do género estás bom, ó meu grande c* do c* ? E de seguida, trocam um abraço. E finalmente são extremamente hospitaleiros, ao contrário do que se diz pelo Sul.
Portanto sim, um portuense portista pode não gostar do Benfica, mas antes de tudo o resto gosta do seu próximo. Não é agressivo para ninguém por causa da bola. A Casa do Benfica fica em plena Rua de Sta. Catarina, a do Sporting também na baixa perto do Teatro de S. João e nunca vi ninguém meter-se com elas à má fila.

E dou um exemplo que de tão caricato que é, só visto que contado ninguém acreditaria: num jogo qualquer decisivo para a Champions entre o FC Porto e o Barcelona, o primeiro perdeu em casa do segundo. Já não tenho bem a certeza, mas penso que foi num em que o Koeman marcou um golo de livre directo a uns 30 metros e com tamanha velocidade na bola que esta tocou na barreira, continuou em direcção à baliza, o Vítor Baia ainda lhe deu uma palmada, mas aquela redondinha estava decididamente destinada a entrar naquele pontapé.
Quando o jogo terminou, eu e um amigo (benfiquista) fomos a uma cervejaria de que já não me lembro do nome. Aquela que fica mesmo ao fim dos Aliados à direita. Era a única coisa aberta à noite na baixa até às 2 da matina. Claro que o ambiente lá dentro era de portistas completamente desalentados. Eu e o meu amigo fomos para uma mesa e pedimos qualquer coisa para comer e beber. Eis senão quando, entra o surrealismo em cena: irrompe um gajo vestido com a camisola do Benfica e um cachecol do Barcelona ao pescoço pela cervejaria adentro, ajoelha-se, ergue as mãos ao céu e grita em alto e bom som: «graças a Deus comemos os andrades». Bem, o ambiente que era de desalento, passou a ser de cortar à faca em menos de um ai. Um dos empregados começou logo a remoer «ai levas com o cutelo, levas». Eu e o meu amigo saímos o mais depressa que pudemos, mas não houve notícia de nenhuma tragédia nessa noite. Lembro-me de toda esta cena que durou um instante como se fosse hoje.

E esta é a visão que um sportinguista forasteiro tem de um portista da Mui Nobre, Sempre Leal e Invicta Cidade do Porto.

Claro que posso estar errado, ó tu que vives no Porto e és um portista arreganhado.

Ontem, e por um motivo que não vem ao caso, tive a oportunidade de uma troca de dois e-mails com ele.
Não que eu seja daqueles que se sentem inchados por um ligeiro roçar de ombros com uma pessoa de alto gabarito intelectual (em particular na sua área). Longe disso.

Mas quando uma coisa destas acontece com alguém por quem sempre sentimos uma profunda admiração, pelo menos no meu caso, faz-me ganhar o dia — no sentido em que tive uma pequena janela de uma felicidade diferente.

Para melhor compreensão, a mesma sensação que tive, quando em 1987 e com apenas 17 anos, assisti no estádio do Atlético de Madrid a um concerto dos Pink Floyd: a de um deslumbramento de adolescente por estar a ver aqueles que durante anos admirei e ouvi sem parar. Isto, sem nunca ter pensado que pudesse algum dia vir a ter essa oportunidade.

E para terminar em jeito de conclusão, este episódio faz-me acreditar que ainda há hoje na Internet a possibilidade de nos acontecer algo que realmente nos faz feliz, nem que seja apenas por um fugaz momento.

Em Cibertúlia.

Wish You Were Here (Pink Floyd, reunião no Live 8)

Agora… a partir desse momento, os envios para o Twitter passaram a ir em duplicado. Ou seja, de cada vez que escrevia um artigo, apareciam dois Twitts para ele: um com o prefixo [Apeadeiro : Gamito] e o outro com o Blog Post ::

Lá voltei ao TwitterFeed várias vezes tentando consertar aquilo, mas na verdade não havia nada à vista para consertar. Cheguei ao ponto de para não andar a spammar o Twitter, remover o feed pura e simplesmente. Para meu grande espanto, continuou a chegar ao Twitter — então já sem qualquer feed no TwitterFeed — um Twitt com os anúncios dos artigos. Com o prefixo [Apeadeiro : Gamito].

The mind completely boggled!!!

O Help no TwitterFeed nada diz sobre estes casos. Fui ao site/blogue do autor do Twitterfeed — um fulano chamado Mario Menti —, onde li aqui (o artigo de anúncio do lançamento do TwitterFeed) alguém ter tido o mesmo problema que eu e que teve como resposta do Mario que devia ser uma questão de corrupção na base de dados e que ia corrigir.
Estive para colocar o meu caso no artigo em causa, mas pareceu-me que já não era seguido há muito tempo.
Restava-me escrever ao Mario directamente expondo o assunto e solicitando ajuda ou se o problema estivesse do lado do TwitterFeed se o poderia resolver. Mas lendo o seu About Me, o seu CV e tendo o TwitterFeed 140 mil utilizadores pensei: «este gajo vai ter tempo para tudo, menos para aturar mais uma abelha das centenas que lhe devem escrever todos os dias». Era um verdadeiro caso de long shot, mas tentei-o.

Passado um dia, recebo resposta dele, dizendo que estava de férias fora do país. Ainda assim, deu-me uma dica para tentar eu resolver o problema e que se não resultasse, quando regressasse de férias que tratava do assunto. E assim foi. O problema ficou resolvido, já só vai um Twitt por artigo para o Twitter :)

Quem diria que o Mario (um gajo tão cheio de trabalho e projectos) seria tão prestável para o Mário (ou qualquer outra pessoa), ainda por cima estando de férias ?

Acho que os Marios e os Mários devem ser uns gajos porreiros :)

O Provedor de Justiça classificou de «injustificada diferença de tratamento» e de uma «iniquidade», a não atribuíção da pensão vitalícia a que o ex Presidente da República Ramalho Eanes sempre teve absoluto e legal direito. O Governo lá corrigiu o erro que implicava o pagamento de vinte (20) anos de retroactivos mais juros de mora. Este homem, provavelmente o político mais integro que já tivemos, abdicou desse direito (leia-se: de uma avultadíssima soma de dinheiro). Um exemplo de cidadania nos tempos de crise em que vivemos.

Respeito 2:

Este Senhor, Peter Gabriel de seu nome e músico de profissão e paixão, está nomeado para o Oscar de melhor canção — Down To Earth — no filme Wall-E.

Estava também previsto interpretar a sua canção na cerimónia de entrega das estatuetas. É tradição as canções nomeadas serem interpretadas. Mas este ano, vai daí, e por motivos de quebra nas audiências da transmissão televisiva deste evento nos EUA, a organização decidiu que em lugar disso, iria haver um apenas um medley em dueto com A. R.  Rahman  — o responsável pelas outras duas nomeações em Slumdog Millionaire. Um medley com uns meros 60/65 segundos. E vai daí também, o Peter Gabriel mandou-os ir dar uma volta ao bilhar grande. Que vai à cerimónia sim senhor, mas cantar, não muito obrigado.

We were originally hoping to perform, because we had assumed as there were only three nominees it would be like every other time, where you get the songs performed.

But the producers have been called in to revamp it - I think audience figures were falling off - and one of the things they’ve decided to cut are the songs. We were only being offered 60-65 seconds as part of a medley, so I’ve decided very recently just to withdraw from the ceremony. I’ll still go along because it’s a fun adventure, but I won’t be performing.

I do think it’s a bit unfortunate because the songwriters, even though they’re a small part of the whole film-making process, we still work bloody hard and I think deserve a place in the ceremony as well. I’m an old fart and it’s not going to do me any harm to make a little protest, but I think for some of the other artists it’s not so easy. I think people are going to try it out this year and maybe see how it works. It may change again next year.

Via Causa Nossa e Daily Telegraph.

Contudo, não posso deixar de pensar que a crise não é necessariamente o centro do mundo, que a política tem muitas frentes e que por arrasto estas medidas — embora cínicas e oportunistas no timing — não deixam de ser da mais elementar justiça e que o país necessita delas.
Como se não houvesse já suficiente (e gritante) desigualdade fiscal e como se um Estado laico tivesse que interferir na opção sexual dos seus cidadãos. E aqui, a minha noção de moral e ética política choca com o oportunismo do Sócrates.
No fim de contas, tenho que reconhecer que embora não sejam as prioridades do momento, estas medidas são muito bem vindas. Malgré tous.

Contudo, desde que comecei esta série (espalhada por três blogs), a minha preferida (infelizmente mais uma vez, um retrato de miséria humana) é a vencedora da edição de 2003. A foto é de Jean-Marc Bouju para a Associated Press.

Talvez por ser pai me toque de um modo especial. Só uma fotografia poderia revelar – muito mais do que por palavras – o amor de um pai por um filho:

Um homem Iraquiano, de nada acusado ou sequer suspeito, conforta o seu filho de quatro anos num campo de detenção na base da 101st Of The US Army Division perto de An Najaf no Sul do Iraque durante a Guerra do Golfo II. A criança ficou petrificada quando o seu pai foi algemado e encapuçado. Um soldado dos EUA, mais tarde, removeu as algemas para que o homem pudesse consolar o filho.
Ainda hoje não se sabe o que aconteceu ao homem e ao filho.

Absolutamente comovente. E de uma tristeza infinita.

Pois agora, os meninos que quiserem, podem sacar de uma bela carteira como esta e pagar o jantar à miúda:

É só comprar aqui :)

Meninas g33k: agora podem fazer esperar o vosso cavaleiro andante até ao último momento pela vossa resposta. Deixá-los salivar e depois levarem com um 403 Forbidden. Ou quem sabe um 200 OK :) ?

É só comprar aqui :)

1. Enemy At The Gates – Realizado por Jean-Jacques Annaud, conta com um elenco de luxo: Jude Law, Ed Harris, Bob Hoskins, Rachel Weisz. Baseado na história verídica de um sniper russo – Vassili Zaitsev – que durante a batalha de Estalinegrado abateu 242 soldados alemães, muitos dos quais Oficiais e incluindo 11 snipers. Lançou o pânico pela desmoralização entre as tropas do Reich. Quem julga que viu uma grande cena de desembarque noutro filme, deve ver esta da chegada dos reforços russos à cidade. O filme é brilhante;
2. Platoon – Um olhar de Oliver Stone sobre a Guerra do Vietname. Um olhar de quem passou por ela como soldado e a retratou melhor do que ninguém neste filme. Quatro Oscares, dos quais um para melhor realizador e outro para melhor filme. Rampa de lançamento para Charlie Sheen, Tom Berenger, Willem Dafoe, Forest Whitaker;
3. Message In A Bottle – Não sei porquê, mas adoro este filme. É uma estória de amor mais ou menos banal. Mas o Kevin Costner e a Robin Wright Penn estão fantásticos e isso conta. E claro, uma das últimas oportunidades de ver o Paul Newman no grande ecrã;
4. Pulp Fiction – De Quentin Tarantino. Palavras para quê ?
5. 25th Hour – De Spike Lee e com um Edward Norton sempre em grande. Ah, também lá está o Philip Seymour Hoffman. Grande filme.

Purple Rain (Prince)

Pergunto eu: o que andam a fazer esses administradores de sistemas ? Que não só não actualizam o software como continuam a expor esta informação na web ? De certeza que não andam a ler informação de segurança. E isto vale para qualquer sistema operativo.

Nos extras do DVD do filme Jackie Brown do Quentin Tarantino, é-lhe feita uma entrevista. A páginas tantas, perguntaram-lhe como conseguia ele tirar tanto de actores perfeitamente desconhecidos ou já caídos no esquecimento ao contracenarem com nomes sonantes.
E é então que o Tarantino se sai com esta resposta fabulosa:

I treat stars like actors and actors like stars.

Parece-me que alguém lá para as bandas de Alvalade deveria pensar qualquer coisa de parecido em relação àqueles moncos que para ali envergam o jersey verde e branco:

I should treat stars like players and players like stars.

O Lingua::Romana::Perligata é um módulo PERL escrito pelo Damian Conway (sim, este Damian) e que permite programar qualquer coisa em PERL, usando um … “Latim PERLado”. Claro que per si é de uma inutilidade extrema, mas serve bem como proof of concept do extremo poder desta linguagem.
Vamos começar por instalar o módulo. Podem sacá-lo do site do CPAN e compilar, mas pela respectiva shell é mais fácil:

# perl -MCPAN -eshell
Terminal does not support AddHistory.

cpan shell -- CPAN exploration and modules installation (v1.7602)
ReadLine support available (try 'install Bundle::CPAN')

cpan> install Lingua::Romana::Perligata

Passado 1 minuto, se tanto, está instalado e pronto a usar :)

Ora andei eu uns tempos largos a ver se conseguia programar algo muito simples: verificar se um número é ou não primo. O maior problema residia no facto de ser necessário respeitar uma série de regras do Latim. Coisa que me ultrapassa completamente, apesar do módulo estar bem documentado. Mas enfim, lá acabei por conseguir. Com uma pequena ajudinha do Damian, confesso :P
E-mail para lá, e-mail para cá, tal e coiso… e ainda me deu uma dica para decompor os que não são primos em factores :)

Aqui fica o código:

#!/usr/bin/perl

use Lingua::Romana::Perligata;

    Numerum inquementum tum biguttam tum lacunam egresso scribe.
    da meo numero vestibulo perlegementum.

    meis listis II tum cum numerum fodementum conscribementa da.

    dum damentum nexto listis decapitamentum fac
     sic
      lista sic hoc tum nextum recidementum cis vannementa da listis.
      si numerum tum nextum recidementum tum nullum aequalitam fac
       sic
        dictum sic Nao e primo: cis tum lacunam egresso scribe.
        numerum tum nextum dividementum comementum egresso scribe.
        lacunam tum dictum sic x cis tum lacunam tum
        cum nextum comementum tum novumversum egresso scribe.
        nullum exi.
       cis
     cis.

    egresso scribe dictum sic E primo cis tum novumversum.
egresso scribe dictum sic E primo cis tum novumversum.

Agora, é passá-lo para um ficheiro chamado latim.pl, por exemplo, gravar e… testar:

[gamito@torvalds ~]$ perl latim.pl
Numerum: 3
E primo
[gamito@torvalds ~]$ perl latim.pl
Numerum: 20
Nao e primo: X x II
[gamito@torvalds ~]$ perl latim.pl
Numerum: 1100
Nao e primo: DL x II
[gamito@torvalds ~]$

Nice, hum :) ?

Ou acerca de como uma estória mais do que batida no cinema – um conflito entre duas personalidades em que no final só resta lugar para uma – se transforma num filme brilhante.
O Philip Seymour Hoffman está igual a si próprio: o homem não sabe representar mal. A Meryl Streep resolveu não lhe ficar atrás.
E o filme brilha neste confronto sem tréguas entre os dois. Não sei se diga personagens, se actores ou se ambos.
Pelo meio, tateia uma Amy Adams que não consegue decidir para que lado cair: Brilhante!  Viola Davis, numa aparição de meia dúzia de minutos: Brilhante!

E no final, resta a dúvida… para todos.

Não conto pormenores para não ser spoiler, mas a ver sem qualquer sombra de dúvida.

Cate Blanchett

Ok, para não andar com mais código para trás e para a frente aqui no blogue, quem quiser, pode sacar daqui o plugin actualizado com o chupa-chupa do ícone do Chrome. É só substituir o ficheiro e adicionar o ícone.

Para ver a funcionar: Windows 7 aqui e Chrome aqui.

E agora ?

… que a guitarra do David Gilmour faz em tudo o que toca.

Lembraste desta ?

} elseif (preg_match('/Windows NT 6.1/i', $ua)) {
$os_name = "Windows";
$os_code = "windows";
$os_ver = "7";

De modo a ficar:

} elseif (preg_match('/Windows NT 6.0/i', $ua)) {
$os_name = "Windows";
$os_code = "windows";
$os_ver = "Vista";

} elseif (preg_match('/Windows NT 6.1/i', $ua)) {
$os_name = "Windows";
$os_code = "windows";
$os_ver = "7";

Ok, não é nenhuma dica de guru do PHP, mas aqui fica a quem possa servir e podem vê-lo neste artigo a funcionar.

PS. Se não se sentirem à vontade em mexer em código, é melhor pensarem duas vezes antes de o fazer. Take this tip as it is :)