Mário, assim a tua opinião é mais perceptível.
Mas isso não quer dizer que concorde com ela. Aliás, acho que não deves ter problema algum quando não concordam com as tuas opinião, e desde já quero exprimir a minha admiração por pessoas como tu. Defendem os seus pontos de vista com honestidade e coerência.
De qualquer modo continuo a dizer que, em minha opinião, não nos devemos importar com os timings, mas sim se as medidas são correctas ou não. Para uns virão sempre tarde para outros virão sempre cedo.
Esta crise foi gerada e está a ser alimentada em grande medida pela falta de confiança. Pergunto se ao lançarem-se outros assuntos para discussão pública, não estaremos a contribuir para que essa confiança volte? Mas claro que não podemos deixar de resolver esta crise.
Já agora, não tens nada que apresentaram desculpa. Só quem não faz ou discute é que tem de apresentar desculpas.
Abraço.
]]>Versão original:
« (…) e que por arrasto estas medidas — embora cínicas e oportunistas — não deixam de ser da mais elementar justiça (…) »
Versão editada (tal como está agora no artigo e as duas palavras em falta, aqui em bold):
« (…) e que por arrasto estas medidas — embora cínicas e oportunistas no timing — não deixam de ser da mais elementar justiça (…) »
Penso realmente ter sido esta a falha no artigo e que levou à (mais do que justificada) incompreensão da vossa parte em relação ao que eu tentei transmitir.
Se ainda seguirem esta discussão, agradeço desde já as vossas opiniões acerca do que escrevo neste comentário. Obviamente se nisso tiverem algum interesse.
E não quero terminar sem apresentar as minhas sinceras desculpas a todos vós que participaram na discussão.
MG
]]>O alcançe, é que as medidas estão certas e como qualquer político, as toma no último ano do mandato. Isso por um lado é negativo (esperar para tomar boas medidas por interesse próprio), mas por outro, há que reconhecer que mais vale tarde do que nunca.
Abraço
]]>Só não entendi o alcance do teu post.
Abraço.
]]>Acho que mais pormenor, menos pormenor, estamos ambos de acordo.
Corrige-me se estiver enganado.
Abraço
]]>MG, então o que interessa é a forma e não o conteúdo, certo?
O PM gere um governo de um país, não gere a crise económica. Logo é normal que tenha outras iniciativas com as quais podemos ou não concordar. Mas discordar dos timings é desperdício de tempo.
Relativamente ao casamento de pessoas do mesmo sexo, admito que a coisa podia ter sido resolvida quando da apresentação do projecto do BE. Mas faço outra pergunta se os papeis estivessem invertido, sendo o BE governo e o PS oposição, teria o BE aceitado um projecto do PS do qual não poderia tirar proveitos políticos?
Quando à redução de deduções fiscais para os mais ricos, não concordo nada que seja cínica e oportunista. Ela é muito oportuna, embora seja uma proposta de discussão para o congresso do PS. Ainda não é sequer proposta para programa de governo! Mas como sempre neste país mistura-se tudo. Não podemos esquecer que nem todas as medidas têm de ter uma eficácia económica. Leio muitos a dizerem que não vai fazer diferença nenhuma. Mas as medidas também devem ter efeitos simbólicos, que são muito importantes nas sociedades. Quantas decisões tomamos na nossa vida cujo principal motivo é simbólico?
Ás vezes pergunto-me como pode alguém chegar a PM sem fazer as coisas por motivos eleitoralistas. UM PM É ELEITO!
Abraço.
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