Clint Eastwood vem aí com aquela que parece ser mais uma obra prima: The Exchange. Ao que parece, conseguiu fazer da Angeline Jolie uma actriz e tudo.
Exibido em Cannes e com estreia marcada para Novembro, ainda se sabe pouco sobre ele, por isso deixo aqui as palavras do jornalista Francisco Ferreira, enviado do Expresso ao certame e que teve a oportunidade de o ver. O original pode ser lido aqui.
"Depois de dois filmes de guerra sublimes, As Bandeiras dos Nossos Pais e Cartas de Iwo Jima, Clint Eastwood, 78 anos, lançou-se para um drama de época passado em Los Angeles, no final dos anos 20, na alvorada da Depressão. Angelina Jolie, bela de fazer secar o Tejo (ou o Mediterrâneo, que está aqui mais à mão), veste a pele da emancipada Christine Collins, mãe (solteira) de um miúdo de nove anos. As bases do melodrama estão lançadas quando o miúdo desaparece de casa. A América está a ferver, a imagem pública da polícia de Los Angeles está de rastos e o desaparecimento ganha contornos que fazem lembrar o "caso Maddie". "It's not my son" Parece história para fazer chorar as pedrinhas da calçada, mas isto é só o início. É que, cinco meses depois, Christine recebe das mãos da polícia um "falso filho", uma criança com a mesma idade do desaparecido e que lhe chama "mãe". Estupefacta, ela diz o que qualquer mãe diria: que aquela criança não é sua. A polícia, que quer abafar o caso, fá-la passar por doida e interna-a num asilo psiquiátrico. Não contamos mais do que estes primeiros quinze minutos de um filme de duas horas e vinte. O melodrama cedo desaparece, transforma-se em reflexão política sobre os abusos do poder, a corrupção e a violência de uma América dos anos 20 que ecoa na América de hoje: um país em crise. Jolie está magnífica, é o papel da sua vida. Clint tem a balança da justiça no seu lado e um olhar de genorisidade sobre o mundo capaz de olhar a tragédia nos olhos e a terrível história infanticida que se segue. The Exchange (o filme chamava-se "Changeling" mas a Universal mudou-lhe o título na última hora) é o grande filme que faltava a Cannes. É de um classicismo puro. No próximo sábado, talvez se transforme na Palma de Ouro que ainda falta a Clint."
O Clint Eastwood merecia sim…
Off-topic: Vê este artigo, quando puderes!
http://armpauloferreira.blogspot.com/2008/05/sou-um-blogueiro-fiel.html
A usar Safari 525.18 em Mac OS X
Off topic: O patrão deste blog será o mesmo do site http://www.startux.org? Se não for peço desculpa. Se na realidade são da mesma pessoa, atrevo-me a perguntar, o que se passa com o startux.org? Aqui está moribundo ou já faleceu?
Peço desculpa pelo “off topic”, mas o startux.org era um dos meus locais favoritos para tirar dúvidas e aprendizagem. Era um “must” da web, para mim, claro.
Abraços
A usar Mozilla Firefox 2.0.0.14 em Windows Vista
@Engenheiro: Sim, sou eu. O Startux acabou por ele próprio, por falta de participação das pessoas. Acho que com as interfaces de administração cada vez mais amigávies para Linux e com maior suporte de software, as pessoas deixaram de precisar do Startux.
A usar Mozilla Firefox 3.0 em Windows Vista
@Maquinista, permita-me discordar, mas penso que nao existe nenhum projecto em portugues de Portugal semelhante ao startux.org. Faz falta um projecto como este. Agora a informaçao esta espalhada por 5000 blogues, e por vezes cada qual a defender a sua dama (diga-se, distro), coisa que nao acontecia no startux.org.
Obrigado pela resposta rapida e obrigado pelo startux.org.
Abraços
p.s. Desculpe a falta de acentos, mas nao sei o que se esta a passar neste pc.
A usar Safari 525.1 em Mac OS X
A usar Safari 525.1 em Mac OS X???
Isto esta errado.
SO: Linux Ubuntu
Browser: midori (http://software.twotoasts.de)
A usar Safari 525.1 em Mac OS X
@Engenheiro: Pois, esqueci-me de dizer que os blogs também foram “responsáveis” pelo fim do Startux. De qualquer modo, o site está no ar e a funcionar, se as pessoas submeterem artigos, tudo bem.
A usar Mozilla Firefox 3.0 em Windows Vista