O bitates do Marco Santos é para mim o melhor blogue Português. Todos os dias lá vou na esperança de que tenha uma dúzia de artigos para me deleitar com a sua genialidade.
Mas ninguém é perfeito e irritam-me aqueles artigos em que ele idolatra o Zappa, chamando-lhe Mestre e sei lá o que mais.
O Zappa é aquele gajo de quem reza a lenda ter um dia num concerto, cagado nas teclas de um piano e a seguir ter tocado nelas. Como é que se pode ser fã de tal escatológica personagem ? É uma nóia do Marco que eu não entendo. Acho que se o Marco tivesse que escolher entre o Zappa, a família e o Benfica, era de caras: o homem do bigode à agente da PSP de há 20 anos atrás.
Entretanto, na sua delinquência musical, vai escrevendo barbaridades destas:
“Infelizmente para mim, para a música e para o mundo, desde 4 de Dezembro de 1993 o Mestre não reúne as condições necessárias para desempenhar as suas funções aqui na Terra mas estou certo que lá em cima, no Céu, no Inferno ou na Baixa da Banheira, a morte será uma questão meramente burocrática e, para a ultrapassar, só será necessário perder um bocadinho de tempo a arranjar uns carimbos do Divino.”
Noutro artigo, a propósito de o solo de Stairway To Heaven do Jimmy Page ter sido eleito o melhor solo de sempre, o Marco escreve:
“Registe-se (e isto é o mais importante, claro!) que mestre Zappa tocou uma cover deste tema na tourné de 1988 e colocou a secção de metais da banda a tocar, nota a nota, o «espontâneo» solo de Page.”
E pronto, não há nada que músico algum tenha feito que o Zappa não tenha feito melhor. Se o Marco fosse Americano, teria um canal de televisão só dele e seria tele-evangelista, espalhando a palavra do Mestre Zappa.
Marco, vai a uma farmácia e pede daquelas pastilhas como as da nicotina, mas que digam na caixa, “Deixe o Zappa em 30 dias”. Pode ser que resulte, quem sabe.
Também pode ajudar o DVD do concerto de comemoração dos 50 anos da Fender Stratocaster como desintoxicação. Está lá o Jimmy Page, o David Gilmour, o Gary Moore, o Albert Lee, o Phil Manzanera; enfim, o quem é quem da guitarra. Já sei que vais dizer que o Zappa não era cá de Fenders, que tinha uma Gibson ou outra qualquer que comprou na Índia numa venda de rua.
Bem, eu sei que não vou arrancar-te da tua bolha Zappa, mas deixo-te aqui o Thank You dos Led Zeppelin a ver começas a gostar de boa música.
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Caro Gamito,
O Marco vai arrancar-te as orelhas e dar-te umas zappatadas.
Partilho contigo a ideia de que o Bitaites é um dos melhores blogues cá da Lusitânia.
Abraço e bons posts.
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Os melhores guitarristas são os gajos do jazz.
Não é o Page nem é o Hendrix, e tb não é o Cobain!
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@a.almeida: Eheheh, eu estava a escrever o artigo e a falar com ele ao mesmo tempo no MSN. Ainda lhe mostrei uma parte antes de o publicar :P
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ouve a Peaches En Regalia mas é. |:
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[...] 16/Janeiro/2008 O Zappa é aquele gajo de quem reza a lenda ter um dia num concerto, cagado nas teclas de um piano e a seguir ter tocado nelas. Como é que se pode ser fã de tal escatológica personagem ? É uma nóia do Marco que eu não entendo. Acho que se o Marco tivesse que escolher entre o Zappa, a família e o Benfica, era de caras: o homem do bigode à agente da PSP de há 20 anos atrás. Mário Gamito, Absinto [...]
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Nem toda a gente consegue compreender a música de Frank Zappa. Foi um grande compositor de elevada criatividade mas com um tipo de música muito próprio e que não é muito habitual em circuitos comerciais, como tal nunca poderá ser compreendido pelas pessoas que gostam de determinado tipo de música “normalizada”. Muito menos aparecer em qualquer tipo de classificação comercial, qualquer que seja.
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