O álbum A Momentary Lapse Of Reason foi o primeiro dos Pink Floyd depois da saída de Roger Waters e do estrondoso sucesso que foi The Wall (e ainda é).
Lançado em 1987, foi acolhido pelos fãs e pela crítica como brilhante. Lembro-me de o ter ido comprar a correr quando saiu.
Na ficha técnica, os Pink Floyd são apenas David Gilmour e Nick Mason, o Richard Wright é mencionado como músico convidado. No baixo surge Tony Levin, quem eu considero ser o melhor baixista de Rock de sempre (quem quiser refutar esta afirmação com outro nome, tem que me mostrar que conheçe o trabalho e a obra deste mestre. Já tocou para tudo quanto é gente – de David Bowie a Natalie Cole ou Alice Cooper - e é o baixista residente do Peter Gabriel).
Produzido por Bob Ezrin, o álbum tem uma sonoridade diferente de tudo e sem ser um álbum conceptual, é musicalmente extremamemente coerente.
Na altura, o tema On The Turning Away foi um big hit do álbum e embora seja uma boa canção, é uma daquelas orelhudas que o David Gilmour escreve em cinco minutos. De resto, do ponto de vista da composição musical, é de uma complexidade elevada, talvez só comparável a Animals.
Vi-o e ouvi-o todo tocado ao vivo num concerto que deram em Madrid no estádio do Atlético no dia 30 de Julho de 1988.
O David Gilmour nunca deu uma explicação para o nome do álbum, mas é mais ou menos pacífico que é uma picadela não só à saída do Roger Waters, mas principalmente a todos os processos judiciais que este moveu aos restantes três elementos da banda para que só ele ficasse com o direito de continuar a tocar as canções e ao uso do nome Pink Floyd. Perdeu sempre.
Fica aqui One Slip. Não é particularmente complexa, mas de algum modo, está muito bem esgalhada. Ouvir com atenção a linha do baixo, que é simples mas extremamente eficaz (o bonito não precisa ser complicado) e ao slap que faz no meio e no final.
Fica também Yet Another Movie. Esta sim, difícil de ouvir, mas bonita de fazer qualquer melómano chorar por mais.
Apoiado apoiado! :)
Já se fosse jazz… seria obrigatório mencionar este senhor, que tive oportunidade de ver ao vivo a primeira vez que o Chick Corea Elektric Band veio a Portugal.
John Patitucci: http://www.youtube.com/watch?v=8WbSe1-5Tbk
Já noutra onda… sempre que se fala em “baixo”, não consigo evitar pensar imediatamente nesta música:
http://www.youtube.com/watch?v=bxa0G47MA3o&feature=related
:)
Airplane dos Red Hot Chili Peppers
P.S. Continua a faltar um “subscribe” dos comentários… :)
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Conheco perfeitamente a música do John Patitucci, bem como do Pat Metheny, Al Di Meola, et. al. Já vi essa gente toda.
Já agora, tive a felicidade de há coisa de 20 anos ter visto no Coliseu do Porto o concerto a dois com o Carlos Paredes e o contrabaixista de Jazz Charlie Haden, uma autêntica lenda do Jazz.
Inesquecível!
PS. O que é isso do subscribe ?
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Não sei porquê mas este sempre foi um dos álbuns de Pink Floyd que menos gostei. Não sei se é por soar demasiado ao David Gilmour dos anos 80, a verdade é que comigo não pegou …
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Eu acho que mau mesmo, foi o que veio a seguir em 1994, o The Division Bell. O último até agora, aliás.
Músicas lamechas, o David Gilmour a riffar nas músicas todas como o The Edge dos U2 nos anos 90. Enfim…
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“subscribe” - do tipo, receber os comentários que alguém faz depois de termos comentado aqui num post teu.
(Senao tem que se andar a visitar à mao os posts novamente… a ver se alguem ja respondeu/comentou ao nosso comentario)
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Ah sim, eu sei, já estive para instalar esse plugin, mas acho um bocado intrusivo as pessoas receberem mail do meu blog só porque alguém respondeu.
Mas talvez vá instalar para ver se as pessoas têm escolha.
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A One Slip é das que mais gosto desse album ou pelo menos das que nos dias de hoje me agrada ouvir. Mas a que sempre me fascinou é a faixa inicial “Signs of life”, é um instrumental para inicio com toda a herança Pink Floyd. Misteriosa, enigmática, perturbadora, sedutora… enfim, um excelente pronuncio do que estará para vir nesse muito bom álbum dos PF.
Muitos criticam o álbum negativamente mas foi nele que se reabilitou o som perdido da banda, que como tão bem disseste desde o Animals de 1977. The Wall e Final Cut, servem-nos outro som que foge à herança bem antiga da banda. E ainda rendeu um excelente album ao vivo, o “Delicate Sound of Thunder”, em jeito best-of produzido com um som soberbo, onde aí sim temos a faixa “Yet Another Movie” totalmente esplenderosa!
Curiosamente adorei mais ainda o Division Bell, mas nunca o Pulse…
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Vê se encontras um plugin que faça isso com opção.
Ao comentar, cada um escolhia se queria receber os comentários seguintes no mail, ou não - com acontece na maioria das plataformas de blogs.
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Não percebo… será que o “A Momentary Lapse of Reason” tem algum plug-in ou fotos do Mario Gamito & outras celebridades para se comentar de tudo menos do disco? É tão raro alguém falar deste álbum que…
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