Depois de ter lido por já duas vezes o Equador e ter pensado que era um dos maiores romances dos últimos anos, eis que me jogo ao Rio das Flores.
E a ansiedade, rapidamente se transformou em desilusão.
A cada página que se vira, o livro vai tornando-se cada vez mais maçudo, perdido entre a fraca consistência da trama(?) e intermináveis páginas sobre histórias da História de Portugal, Espanha e Brasil, perfeitamente escusadas, pelo menos em tanto detalhe.
MST continua a apostar na descrição dos cheiros, das paisagens, das mesas fartas, mas ou não o conseguiu tão bem como no Equador ou S. Tomé tem-nos mais ricos (o que é uma possibilidade).
Não há uma personagem forte que nos guie, há várias vivendo vidas separadas e que raramente se encontram.
Também não há um final apoteótico como no Equador, o livro termina na mesma modorra das 500 páginas anteriores.
Enfim, não é que seja um mau livro (ou se clhar, até é), mas depois de Equador, estava à espera de bastante mais.
Mas, mas… Shot de absinto não é bom. Bom bom, é absinto ao tradicional.
Copinho de absinto + colher de absinto + Absinto do bom (La Fée) + cubo de açúcar + água = PERFEIÇÃO.
A usar Mozilla Firefox 2.0.0.14 em Windows XP