Como muito bem escreveu a conceituada revista The Economist, só pelo facto de seres negro e o teu nome do meio ser Hussein (um dos mais sagrados do Islão), os extremistas radicais e os terroristas vão ter mais dificuldade em se justificarem perante o mundo Árabe, a arrogararem-se o direito de te chamarem a ti – e por arrastamento à América – “O Grande Satã”, tal como fizeram ao W. Bush.
Tanto mais, digo agora eu, por o teu pai ser do Quénia, e lá estar hoje enterrado. Por pela primeira vez, o teres chorado junto à sua campa há dois anos atrás quando lá foste.
Por a tua avó paterna ainda lá estar, ser viva e a teres conhecido e abraçado comovidamente.
Também, por teres vivido seis anos num país Muçulmano – a Indonésia.
Parecem vir sinais positivos de esperança quer da Nação Muçulmana, quer dos seus dirigentes que de todos os países publicamente se congratularam com a tua vitória, o que só por si já é uma coisa rara e um sinal que te estão a enviar.
Portanto, aproveita este feliz acaso da História para melhorares e mudares o que puderes a relação entre a América e o Islão. A América, os países Muçulmanos e o resto do mundo só têm a ganhar com isso.
Yes, you can!