reposta aberta ao bitaites
16/Jan/2009 @ 21:57 Eu

Nomeadamente a este artigo. Antes da resposta, algumas considerações: em primeiro lugar, IMHO, a verdadeira liberdade está em cada utilizador de um sistema operativo desktop oriented utilizar o que bem entender sem que para isso tenha que ser criticado, pior ainda julgado ou ser motivo de chacota quantas vezes pública. Se alguém quiser gastar umas valentes centenas de euros num sistema operativo que nenhum software inclui que possa produzir alguma coisa a não ser o Paint, pun intended, be my guest. O mesmo se aplica a empresas e instituições privadas. Em segundo lugar, nem vou aqui falar das debilidades de um desktop Linux, porque de certeza que teria que apontar a mira várias vezes ao botão de apagar comentários em queue de moderação. E não estou a falar daqueles que com um mínimo de respeito, discordariam de mim. Para mais esclarecientos sobre isto ler aqui a resposta à pergunta “Porque é que o meu comentário não foi aprovado ?”. Para terminar, também não vou fazer de Advogado do diabo, quanto mais não seja porque não me pagam para isso. E se há coisa de que os Advogados gostam, é de defender o indefensável e encherem os bolsos com isso. Fim das considerações.

Marco,
Eu não escrevo nada acerca da qualidade ou não qualidade do Windows 7, porque simplesmente nunca o experimentei (leia-se a versão beta que anda por aí). Tal como não escrevo sobre o prazer de conduzir um Ferrari, pois é um que nunca tive. Também não faço futurologia sobre o impacto do Windows 7 no Linux, porque isso só o tempo o dirá. Só sei que se for bom como o OS X, sim, vai ter impacto.
O Windows serve para a palhaçada, mas não só. Pergunta aos utilizadores de Autocad ou de Autodesk Inventor, se o Windows lhes serve para números de circo e se têm alguma alternativa para o trabalho que esse software faz em Linux.
Sim, o Registry do Windows é um dos seus maiores cancros. Totalmente de acordo. O Tio Bill na passagem do Windows 3.x para o 95, mandou os ficheiros ascii .ini de configuração para o cesto dos papéis e trocou-os pela dita aberração. Mas também há que dizer que uma parte significativa de todos os males do Registry são os utilizadores instalarem e desinstalarem software como se não houvesse amanhã. Acontece que a grande maioria desse software ao ser desinstalado não apaga tudo o que encafuou no Registry aquando da instalação. O Registry vai ficando cada vez maior, o Windows a confiar nele em que o software ainda lá está e o caldo entorna-se. Os ficheiros corrompem-se. Se um ficheiro essencial do kernel do Linux se corromper, este vai de vela tal como o Windows  se se corromper o Registry. O Windows tem uma ferramenta de backup do Registry. Se estoirar por causa dele e as pessoas tiverem backups actualizados, ele ressuscita. Dito isto, volto a frisar que depressa trocava o Registry por ficheiros de configuração de texto ao estilo do UNIX.
Os ficheiros de utilizador e de sistema não estão separados no Windows ? Sempre pensei que este tivesse uma pasta C:\Windows\system, outra C:\Windows\system32 e a própria raíz do filesystem (tipicamente o C:\) para os ficheiros do sistema e uma de utilizador para os ficheiros de utilizador. Isto não é um modo suficientemente eficiente de separar as duas coisas ? No Linux, na própria home dos utilizadores não estão uma carrada de ficheiros e directórios de sistema ? Ah pois, estão escondidos de um ls. Mas aparecem com um ls -a.
É verdade que o NTFS desfragmenta bastante contribuindo para a degradação do desempenho do sistema operativo. Mas daí a chamar-lhe sarcasticamente avançado como quem chama adiantado mental a um idiota, vai um grande passo. O NTFS surgiu com o Windows NT 3.1, salvo erro. Já lá vão 13 anos. E se tem deméritos (o grande grau de desfragmentação, o journaling pouco… journaled), também tem méritos. Passados estes 13 anos, tomara o Linux ter um filesystem que tivesse uma tão grande capacidade de fine grain tuning a nível de permissões e ownership de ficheiros e directórios. Sim, eu sei o que são filesystems para Linux com suporte a ACL. Não percam o vosso tempo comentando a lembrar-me desse facto. Mas a verdade é que muito pouco software e/ou utilizadores tira partido disto. IMHO, o sistema de permissões do UNIX ao estilo do “tudo ou nada”, é um dos seus pontos mais fortes, mas também um dos mais fracos.
O Windows só instala tralha que não queremos se o tivermos configurado para isso. Eu sei que há aqui umas excepções, mas não são de modo nenhum a regra.
Acho muito bem que o Estado Português use software livre e gratuito sempre que não tenha alternativa. São incontáveis os milhões de euros que o país pouparia se assim o fizesse. E se muitos e mais Estados fizessem o mesmo, estariam todos a contribuir para a melhoria da Economia mundial, tal é o volume de negócios anual de software por eles comprado.
E para terminar, uma palavra em relação à parte de servir: aí sim, o Windows é uma palhaçada. Um sistema operativo destinado a servir e que traz o Paint (pun intended again) nem sequer é para ser levado a sério logo à partida.
O UNIX sim, nasceu para servir há 40 anos e continua aí para as curvas a dar cartas e cada vez mais.
Abraço,
Mário Gamito

-MG
rss 33 pás de carvão
  1. Engano
    16/Jan/2009 | 23:10

    “Mas aparecem com um ls -l”

    ls -a


    A usar Opera Opera 9.63 em Linux Linux
  2. 16/Jan/2009 | 23:13

    Oops… acto falhado. O ls -l lista verticalmente com a data, hora, etc.


    A usar Mozilla Firefox Mozilla Firefox 3.0.5 em Windows Windows Vista
  3. 17/Jan/2009 | 02:04

    Eu só discuto ao nível do utilizador – eis a minha limitação. Tudo o que me digam que me permitam aprender é bem-vindo. Já me ensinaste muitas coisas, portanto sabes bem que é verdade.
    Utilizei o Windows mais de 15 anos, o tempo suficiente para lhe conhecer bem os defeitos e saber muito bem como lidar com eles. Não é por aí. As pessoas passam tanto tempo a resolver problemas no Windows que chegam a encarar isso como se fizesse parte da própria experiência. Eu cheguei ao Linux, resolvi os problemas que toda a gente encontra quando começa e depois o tempo foi passando e já perguntava a mim mesmo: «então pá, não tens mais nada para resolver?» Um tipo quase que fica com uma sensação de vazio. Então, não é preciso desfragmentar, limpar o registo, etc?
    A questão essencial para um utilizador do Windows é saber se o preço que lhe é pedido corresponde à qualidade que é oferecida. Na minha experiência, a resposta é não. Seiscentas vezes não.
    Não me apanharão a aprofundar a questão com quem é tecnicamente mais sabedor, como é o teu caso. Não gosto de me armar ao pingarelho. Mas também não sou burrinho e sei muito bem perceber o que são erros estruturais e erros pontuais. O que eu detecto no Linux (baseado na minha experiência) são erros pontuais; no Windows, são erros estruturais. O meu post é o reconhecimento do que eu acho serem alguns desses erros e uma reacção à propaganda que se avizinha por causa do 7 e onde, uma vez mais, se vai discutir o que o WIndows consegue fazer e não o que já deveria ter feito. Não é preciso dar exemplos, tens aí a tua firewall, o teu anti-vírus e anti-spyware que não me deixam mentir.
    Como não tenho conhecimentos, socorro-me de analogias: o Windows pode ter umas boas mamas, mas depois um tipo conversa e apanha uma seca. É tipo a loira burra dos sistemas operativos.
    A ver se vamos almoçar um dia destes para termos conversas destas pessoalmente. Um abraço!


    A usar Mozilla Firefox Mozilla Firefox 3.0.5 em Ubuntu Linux Ubuntu Linux
  4. 17/Jan/2009 | 06:54

    Eu nos aviões comerciais sou um utilizador (leia-se passageiro) - eis a minha limitação. Isto eu posso escrever à vontade. Se a seguir escrevesse que os Airbus têm problemas estruturais e os Boeing pontuais ou vice-versa, parece-me que aí já não estaria a ser lá uma coisa que agora não vou escrever.
    Eu no Windows, particularmente em não Windows Server também sou só um utilizador. Mas eu não percebo o mal da propaganda ao Windows 7 que aí vem. Não fazem todas as empresas o mesmo qualquer que seja o seu ramo de actividade ? E já nem vamos falar em países como os EUA onde o lobbying é legal. A Microsoft existe para ter lucro com os produtos que vende. Está no seu mais do que direito de os promover das várias e melhores maneiras que puderem. A Apple, por exemplo, apesar de ter um produto 100 vezes melhor, ainda é 1000 vezes pior do que a Microsoft neste aspecto. Porque aliena os seus utilizadores, amarra-os à marca mais ainda do que a Microsoft, chula-os muuuuito mais do que a própria Microsoft e utiliza as emoções dos clientes e o carisma de um gajo que mais parece um evangélico da televisão. Tudo para vender mais e mais caro. Dou-te um exemplo em como são piores do que a Microsoft no respeito e honestidade para com os seus clientes: depois de terem colocado o tão aguardado Leopard à venda e de imediatemente ter vendido quase tantos como os cliente que têm, passadas umas semanas, sai um patch com 500 MB. Pergunto: será que não venderam um produto beta aos clientes travestido de versão final ?
    Lembro ainda que nos EUA, as práticas de publicidade positiva são extremamente agressivas e é uma espécie de vale tudo menos arrancar olhos. É um país, onde é legal fazer publicidade comparativa. Por exemplo, a Coca-Cola fazer um spot televisivo cascando na Pepsi. Este exemplo é real. E tudo isto é aceite com naturalidade pela sociedade norte americana.
    E os fabricantes de automóveis quando fazem um simples face-lift a um modelo ? Não enchem as televisões de comerciais insinuando “tão melhor que ele é em relação ao anterior” ?
    E as coisas nem sempre são o que parecem. Vou dar-te um exemplo: quando me casei, não tínhamos dinheiro para comprar uma máquina de lavar loiça. Lavávamo-la toda à mão. Mas depressa descobrimos que o tempo que um casal recém-casado e enamorado perdia a lavar a loiça de dois gatos pingados, era brutal e era mais necessário para outras coisas. Porque lavar para 2 é praticamente o mesmo do que lavar para 5. Fizemos das tripas coração e comprámos uma máquina marca “xing-ping” baratinha. Bem, a máquina deixava a loiça como um espelho. Passados uns tempos, já um bocadinho melhores na vida, a minha falecida sogra perguntou-nos se não lha queríamos vender. Mais por tirar um peso das costas de uma pessoa já com alguma idade e de uma vida inteira de trabalho duro no campo e em casa do que outra coisa, dissemos que sim e demos-lha, não lha vendemos. Comprámos então uma Bosch. Um modelo que nem era dos mais baratos, nem dos mais caros. Enfim, de uma das melhores marcas e um modelo mid-range. A maior parte das vezes, quando abriamos a máquina a seguir à lavagem, tínhamos simplesmente que a pôr a lavar outra vez. Os copos tinham que ser lavados à mão, porque na máquina ficavam sempre com sujidade seca no fundo. Estás a ver ? E podemos dizer *à partida* que a Bosch está para o Linux como a “xing-ping” para o Windows 3.0
    Eu tenho a firewall desligada, e o antí-virus desligado. Só servem para arrastar as máquinas e a velocidade da net, porque estão sempre a scanar tudo em tempo real. Só o ligo antes de visitar um site sobre o qual possa ter alguma desconfiança e quando - muuuito raramente - saco software de fonte não conhecida. Sempre fiz assim, e embora não me possa gabar disso porque me pode acontecer ainda hoje, até agora só apanhei uma vez um único vírus e nem sequer foi em Windows. Ainda foi em MS-DOS. Pode parecer um pouco uma teoria da conspiração, mas pensa bem nisto: os vírus e malwares são na verdade uma indústria que rende pazadas de biliões por ano. Quando a Microsoft comprou uma empresa de antí-virus e mais ainda anunciou que iria criar o seu próprio produto nesse segmento, caiu o Carmo e a Trindade nas majors dos antí-virus, com a Norton à cabeça. Nem de propósito, a Norton é a Microsoft dos antí-virus: a que tem mais reconhecimento público, mas o pior produto de todos e o mais caro. Será que muitos vírus não saem das empresas… anti-vírus ? Afinal, é o mercado delas e a razão da sua existência. Se a Microsoft fizer um Windows tão livre de vírus como um UNIX, muita gente vai perder muitos biliões de dólares. E também, deixar de continuar a ganhá-los.
    Sim, o Windows tem um erro estrutural que é um mito urbano: ser uma interface gráfica para o MS-DOS. Isso só faz é rir quem é minimamente informado. E a partir do momento em que todos os Windows começaram a usar o motor do NT, então ainda é para o fazer às gargalhadas. Mas concretiza o que são esses erros estruturais, porque os pontuais toda a gente os conhece. Não basta atirar para o ar que um produto (seja ele qual for, até pode ser um sabonete) tem erros estruturais: é preciso no mínimo, dar exemplos. O Linux não tem erros estruturais ? Não vou dar a minha opinião em concreto porque seria fastidioso, mas sempre te posso dizer que basicamente não tem muitos nem são significativos. No entanto, ouve as discussões entre utilizadores e criadores de diferentes UNIX para ficares logo a saber que mesmo dentro do mundo UNIX, está muito longe de ser uma verdade adquirida que o kernel do Linux não seja ele próprio um erro estrutural. Nem precisas de ir mais longe daquele que lhe está ideologicamente mais próximo: o FreeBSD.
    Limpar o registo ? Isso é brincar com o fogo. Prefiro ter um mau registo a pegar num software de respectiva limpeza que não tenho a certeza do que lhe vai fazer. Por isso, o registo não é para limpar. É para manter o mais limpo possível desde o princípio e fazer backups regulares dele.
    Eu no meu Vista, que já tem 1 ano de instalação, não tenho mais nada para resolver desde que o instalei e configurei. A não ser aplicar os patches, tal como se faz em Linux. Quanto à desfragmentação, o Vista está a milhas melhor do que todos os outros para trás. Está certo que devido ao simples truque de que sempre que se apanha sozinho, começar a desfragmentar. Mas com o MTBF dos discos de hoje, isso é tudo menos um problema. O Vista era suposto ter saído com o novo e anunciado filesystem da Microsoft: o WinFS. Não saiu com ele e outras coisas, porque o Vista e o SP2 do XP foram desenvolvidos ao mesmo tempo. E como o SP2 do XP é *na verdade* um XP novo, a Microsoft esteve a desenvolver 2 Windows diferentes para as massas ao mesmo tempo. Deram prioridade ao SP2 do XP e mesmo para uma empresa da dimensão da Microsoft, a quantidade de recursos que alocaram ao SP2 do XP, afectou - e de que maneira - as novidades que tinham sido anunciadas para o Vista. Para terminar, essa das analogias, mamas, conversa e seca para caracterizar um sistema operativo (seja ele qual for), bem… give me a break :)
    Tu estás tão maravilhado com um desktop Linux como eu estive há 15 anos atrás e nessa altura bem… era mesmo uma merda. Mas mesmo assim, maravilhou-me tanto como tu agora. Com o passar dos anos, as promessas de um desktop Linux vir a ser a next big thing e apagar do mapa a Microsoft, foi-se tornando como o Sporting ganhar o campeonato: para o ano é que vai ser. E nunca foi.
    Porque julgas que tantos *gurus a sério* do Linux e do seu software, às tantas largaram-no da mão no desktop (mudaram-se por larga maioria para o OS X) e se mantiveram fiéis a ele no servidor ? São tantos, tantos estes casos pelo mundo inteiro mas vou dar-te só o de 3 portugueses desta casta que todos conhecemos: o Mário Valente (provavelmente o maior guru e visionário de todos), usa Windows no desktop e Linux no servidor desde sempre. O Celso Martinho que é o Director Tecnológico do SAPO e foi seu fundador, bem: O SAPO tem *toda* a sua infraestrutura de *todos* os seus serviços em Debian. Usa OS X no desktop. O Paulo Laureano Santos, unanimemente considerado o maior especialista de segurança em Informática em Portugal, usa OS X no desktop e Linux ou FreeBSD nos servidores. Será que com as responsabilidades profissionais que têm usam Windows para a palhaçada e OS X para fazer… serenatas à chuva como dizes ? Será que estão todos errados ? Que é como aquela história da mãe que vai ao Juramento de Bandeira do filho - que é o único a marchar em contra-passo no pelotão - e ela embevecida diz: é tão bom o meu filho: é o único que sabe marchar.
    A Microsoft cometeu um erro: partiu de um sistema operativo cliente para deles fazer um para servir. Resultado: os servidores Windows são uma boa merda. O Linux cometeu o erro inverso: o UNIX partiu de um sistema operativo para servir e anos mais tarde, através do seu sabor Linux, para um cliente. Resultado: os clientes Linux são uma boa merda.
    Sim, vamos almoçar sobre o assunto. Vamos divertir-nos à grande e sair de lá tão amigos como sempre, mas também vamos sair de lá, tu Benfiquista e eu Sportinguista. E a mesma coisa com as nossas opiniões em relação a isto.
    Aliás, se não fosse a porra da tua caixa de comentários não ter funcionado durante umas horas, teria respondido lá muito menos elaboradamente.
    Para terminar, por mim off (no bom sentido).

    PS. Agora que fui ver os comentários ao artigo no teu blog e li o do Alexandre, podes ver que como diz a canção, “não, não sou o único”. Incrível a semelhança entre o meu artigo e o comentário dele.

    Aquele abraço,
    Mário Gamito


    A usar Mozilla Firefox Mozilla Firefox 3.0.5 em Windows Windows Vista
  5. 17/Jan/2009 | 14:35

    “Eu nos aviões comerciais sou um utilizador (leia-se passageiro) - eis a minha limitação. Isto eu posso escrever à vontade. Se a seguir escrevesse que os Airbus têm problemas estruturais e os Boeing pontuais ou vice-versa,”

    Essa não deu para entender. Como é que um passageiro é utilizador de um avião comercial!?
    O máximo que utilizas é a cadeira e os WC. Fora isso não passas de um mero espectador o que acho não será essa a tua situação num PC com o Windows ou com qualquer outro SO. Assim, a tua comparação foi-se à vida e apenas demonstra a vontade que tens de destruír o Linux e louvar Windows no desktop.

    Mais, se poderia colocar alguma dúvida quanto a este ponto, no parágrafo imediatamente a seguir:
    “Não fazem todas as empresas o mesmo qualquer que seja o seu ramo de actividade ? E já nem vamos falar em países como os EUA onde o lobbying é legal. A Microsoft existe para ter lucro com os produtos que vende. Está no seu mais do que direito de os promover das várias e melhores maneiras que puderem.”

    Aqui sim. Uma verdadeira comparação que traduz exactamente o que estás a tentar fazer. Se para ti, c oncordas e até pareces louvar esse facto, a M$ pode fazer tudo o que lhe der na real gana tendo como motivação ganhar dinheiro quanto a mim não concordo. E não concordo devido a simples facto, facto esse nunca mencionado nos teus escritos, a M$ é efectivamente um monopólio!
    E um monopólio de tal modo musculado que já foi vítima de vários ataques por parte das entidades oficiais em que foi julgada culpada e incriminada justamente pela prática desse mesmo monopólio. Quanto a esse aspecto, parece não existir qualquer dúvida que as práticas comerciais da M$ são criminosas e se tu concordas com elas esse problema é apenas teu. Felizmente, não és juíz…
    Para mim este monopólio não é melhor que um regime ditatorial como, por exemplo, o da China em que para manter o “monopólio da governação” pensam poder fazer tudo o que lhes der na real gana. Infelizmente é mesmo assim tal e qual os processos que a M$ usa para tudo destruír à sua passagem com a única intenção de ficar a governar sózinha e obter o completo domínio do Universo ou seja, não passam de uns meros ditadores!
    Por outro lado, se és da opinião que uma firma deve ganhar ganheiro eu também sou e seria inconcebível se não fosse assim. Porém, após a M$ ter roubado a suite Office elemento a elemento e de ter destruído, com práticas completamente ilegais, a concorrência dá-se ao luxo de usufruír agora do que quer e bem entende cobrar por aquela suite. Como certamente saberás mais de 50% dos lucros advém desta suite e sem ela a M$ estaria neste momento a sofrer para se manter viva e como também certamente saberás os lucros desta suite cifram-se para a M$ em mais de 74%!
    Se concordas com este tipo de lucro apenas derivado de práticas monopolistas…
    Aliás, se fores ler bem a história de como a M$ “cria” os seus produtos poderás certamente constatar que não passaram apenas de autênticos roubos começando pelo MS-DOS, passando pelo Windows e pelo Office e acabando no IE (só para encurtar a coisa).

    @braço.


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  6. 17/Jan/2009 | 15:05

    Quanto ao teu artigo, infelizmente sofre das mesmas deturpações e não querendo alongar-me:
    “Pergunta aos utilizadores de Autocad ou de Autodesk, se o Windows lhes serve para números de circo e se têm alguma alternativa para o trabalho que esse software faz em Linux.”

    Primeiro, desculpa a minha ignorância, mas o que são utilizadores de Autodesk!?
    Deve ter sido a correr já que Autodesk é a empresa que “fabrica” o Autocad e mais umas coisitas. Realmente, no “mundo” Livre, e já agora no fechado da Apple, não existe alternativa ao Autocad. Isso não invalida que não se possa correr o Autocad em Linux, para a grande maioria dos trabalhos executados pelos nossos “profissionais de Cad serve perfeitamente, ou um qualquer outro programa similar. Já que não estiveste para perder tempo também não sou quem te vai ajudar mas escuso de mencionar que existem alguns Livres e outros pagos que são tão bons quanto o Autocad. Mais, quem alguma vez pegou num programa do tipo do Archicad (foi esta a minha iniciação num Apple) quando chega ao Autocad só dá mesmo para rir. Nunca vi programa mais trapalhão mas infelizmente lá conseguiu obter um fatia significante dutilizadores e agora vem a pergunta que vale milhões:
    - Porquê?
    Como isto não é um jogo, dou a resposta de borla - devido à pirataria!
    Mais nada!
    Há dias li, agora não sei bem onde, a percentagem de utilizadores ilegais para variados programas e embora não tenha os números bem presentes quase iria jurar que o Autocad é um dos mais copiados cuja percentagem andaria na globalidade bem acima dos 80% tendo mesmo nalguns mercados atingido valores acima dos 95%!
    Penso que em Portugal o número andaria bem por cima dos 90% e se não estou em erro utrapassaria mesmo os 94. Ou seja, por cada 10 utilizadores de Autocad que conheças 9 (ou eventualmente > 9,4) não existem!
    Não fosse a pirataria e todos fossem obrigados a pagar os muitos milhares de € que custa uma cópia oficial, para além dos milhares em formação, gostaria de ver até que ponto a tua afirmação iria!
    Aliás, quase posso afirmar que o Autocad não passaria de um minúsculo nicho de mercado caso todos tivessem que pagar pelo que estão a utilizar.
    Quanto aos outros programas da Autodesk, pppffff, não existe mais nada que valha a pena confrontar com os que existem no mundo Livre e eventualmente pago.
    Por sinal, uso o Autocad desde a versão 11/12 e sempre com duas cópias legais embora uma tenha parado no tempo e ficado pelo número 14. Serve muito bem para os trabalhos a 2D que um gabinete de projectos executa.
    Se eu pretendesse usar de uma falaciosa afirmação, poderia perguntar por exemplo - porque é que os maiores estúdios de cinema usam “Linux” e que os melhores filmes de animação, aliás agora quase todos pequenos ou grandes/bons ou maus, também são feitos recorrendo a programas a correr em “Linux”!?
    Ah!, esses gajos não percebem patavina do assunto. Os nosso “desenhistas” é que sabem!
    Ou seja os nossos “desenhistas” é que são uns trabalhores a sério, enquanto o pessoal de Holywood e afins anda a fazer números de circo!
    Pois deixa-me informar-te que a grande maioria dos projectos que vejo por aí vem acompanhados por desenhos em Autocad que nem para limpar o cú servem e como exemplo abre um qualquer desenho a que tenhas acesso por exemplo para uma Rede Estruturada e tenta safar-te no meio de todos aqueles layers que por lá andam. Se quiseres mais exemplos poderia aconselhar-te a reparar que a grande maioria (arriscaria uns 99,99%) apenas sabe da existência de “line” e não sabe que existe “polyline”, já para não falar de curvas… :-)

    E já agora, prefiro pensar que não fizeste os trabalhos de casa, não sei como é que te escapou que existem milagres:
    http://www.youtube.com/watch?v=b9xcoKXs7rM
    Milagre!
    Se quiseres mais posso-tos indicar, mas acho que não vale a pena, pois não?
    Em abona da verdade poderias ter escolhido outra coisa qualquer que não a autêntica trapalhada que é o Autocad e também te poderias informar um pouco melhor se o Autocad corre ou não em “Linux”.
    É de “Linux” que estamos a falar não é?
    Não é de produtos que estão disponíveis para Windows apenas para demonstrar que a validade desse mesmo SO, pois não?

    Por acaso, até poderia falar do 7. Prefero não o fazer porque não passa de um mero projecto e, como já aconteceu anteriormente no caso do Longhorn vs Vista, daqui até ser um produto comercial muita coisa pode mudar mas não me importo de deixar aqui a minha impressão de que “neste momento não passa de um mero Vista despido de muita porcaria que por lá existia em doses comerciais” ou seja, O tal de Vista como deveria ter sido em 2010 ou em 2011 caso não existisse a pressa de facturar e mesmo de inventar que funcionaria com quase tudo o que existia. Se também não tens conhecimento deste abominável processo judicial posso-te desde já informar que a M$ está metida até ao pescoço em mais uma das suas habituais manobras que apenas visam roubar dinheiro aos utilizadores tendo cozinhado com a Intel, HP e DELL uma falcatrua de gigantesco tamanho!

    Agora é que é mesmo para terminar:
    - Os teus actuais argumentos, redondaram no mais rotundo fracasso. Sinceramente, esperava senão mais argumentos pelo menos que fossem melhores.

    @braço.


    A usar Mozilla Firefox Mozilla Firefox 3.0.5 em Fedora Linux Fedora Linux
  7. 17/Jan/2009 | 16:07

    @jocaferro: “(…)e apenas demonstra a vontade que tens de destruír o Linux (…)”

    WTF ???
    Mesmo que isso fosse verdade (que não é), como se eu fosse capaz de destruir o Linux. Oh José, porra. Consegues bem melhor do que isso.

    Quanto à Autodesk quis escrever Autodesk Inventor. Já vou corrigir.

    Quando escreves: “Se eu pretendesse usar de uma falaciosa afirmação, poderia perguntar por exemplo - porque é que os maiores estúdios de cinema usam “Linux” e que os melhores filmes de animação, aliás agora quase todos pequenos ou grandes/bons ou maus, também são feitos recorrendo a programas a correr em “Linux”!?”

    Estás a ser desonesto intelectualmente, porque o artigo em questão era sobre desktops e esta tua parte, é sobre servidores. Em relação aos quais, eu escrevi:
    “E para terminar, uma palavra em relação à parte de servir: aí sim, o Windows é uma palhaçada. Um sistema operativo destinado a servir e que traz o Paint (pun intended again) nem sequer é para ser levado a sério logo à partida.
    O UNIX sim, nasceu para servir há 40 anos e continua aí para as curvas a dar cartas e cada vez mais.”

    Também podia dizer que não estou a louvar o Windows, que sou fortemente adepto do Software Livre (e já o provei por actos e palavras públicas em conferências, caso não saibas) e é com tristeza que vejo colares-me o logótipo da Microsoft na lapela e dizeres que eu quero destruir o Linux no desktop (ou fosse onde fosse) e vejo como manipulas o que escrevi com a citação em cima. Mas eu não sou parvo e vejo bem a manipulação. Só espero que quem mais ler isto, também a saiba ver.

    Sabes, por exemplo, que fui eu o responsável por pela primeira vez que um Departamento da UA se independitizou do CICUA (o Centro de Informática da UA) ter levado lá para dentro só Linux ? Numa altura em que muito mais do que hoje quase ninguém tinha ouvido alguma vez tal palavra ?

    Estas (as palavras) leva-as o vento. Eu tenho obra (e grande) para mostrar na promoção do Linux. Se quiseres envio-te tudo em pvt. Não o faço aqui, porque não é do meu feitio pôr-me em bicos de pés em público. Tu tens ? Se é o teu blog, lamento dizer-te que é mais uma daquelas coisas a que os “Linxusistas” sensatos se referem como fazendo mais mal do que bem à causa do Linux e do Software Livre em geral.

    E escrever M$ em vez de Microsoft, fica mal a qualquer pessoa. Nem o semi-Deus zelota Stallman se refere à Microsoft nesses termos.

    Também fico por aqui.

    Grande Abraço,
    Mário Gamito


    A usar Mozilla Firefox Mozilla Firefox 3.0.5 em Windows Windows Vista
  8. 17/Jan/2009 | 18:09

    “Estás a ser desonesto intelectualmente, porque o artigo em questão era sobre desktops e esta tua parte, é sobre servidores.”

    Não, não estou a falar de servidores e sim em desktop. Hoje em dia os maiores/melhores filmes são integralmente executados debaixo de “Linux”.

    “Assim, a tua comparação foi-se à vida e apenas demonstra a vontade que tens de destruír o Linux e louvar Windows no desktop.”
    Isto foi o que eu disse aqui de forma completa. Repara no desktop…
    O teu exemplo com o avião foi um daqueles do tipo “encher chouriços”. Completamente desajustado para transmitires o recado que querias transmitir. Se não tens qualquer intenção de denegrir o “Linux” no desktop porque é que usaste uma exemplo tendencioso e para além disso:
    “Eu bem ando há anos a pregar aos peixinhos: o Linux no desktop é lixo. ”
    Exemplo recente sem ser necessário ir muito longe.
    Neste último caso tudo isto porque não conseguiste instalar um “modem” 3G e uma multi-funcional onde não conseguias ter tudo a trabalhar direito. Não sei se te recordas mas louvaste o Windows e os Mac chegando ao ponto de afirmar que “o OSX tem drivers para TODO o hardware”.
    Não achas isto altamente tendencioso!?
    Não estás a deturpar tudo quando se sabe que o OSX não funciona nem com 10% do hardware que por aí anda?
    Já tentaste “meter” o OSX a funcionar num computador que tenhas lá por casa?
    Conseguiste ao menos arrancar?

    Quanto a Windows, recorrendo a este 7, só com muita ginástica e montagem/desmontagem de hardware é que consegui colcocá-lo a trabalhar num PC. Chamo a atenção que este “trabalhar” não é bem aquilo que desejo de um PC mas como é uma versão beta não pretendo pronunciar-me nem andar a malhar em embriões.
    Se pegar no exemplo do Vista, no 1º computador que usei nem sequer arrancou de CD e mais alguns problemas ao nível dos que tiveste com o Mandriva só que em maior número. Neste caso também não vou falar porque estava/estou a lidar com um defunto e ficaria mal da minha parte andar a malhar em matéria morta.

    Mário, o que eu quis transmitir com a M$ versus Microsoft/MS é que de um lado é a Microsoft monopolista e criminosa (já julgada e condenada sem contudo ter ainda pago um único cêntimo) que usa todos os truques baixos para matar tudo à sua passagem e que para além disso mostra um total desprezo pelos seus utilizadores (veja-se a forma que usou para vender um produto inacabado e cheio de problemas forçando os seguidores a comprar algo que só estará completo quando sair o 7) enquanto do outro é a Microsoft que faz alguns bons produtos ou seja aquela Microsoft que nos anos 80 e pricípios de 90 lutava contra as companhias que eram como a actrual M$. Assim, M$ é o monopólio tipo rolo-compressor que tudo atropela à sua frente e foi apenas desta a quem eu me referenciei.
    M$ é a Microsoft dos $ obtidos de qualquer forma com o único intuito de encher os bolsos dos accionistas. Concordo que os accionistas devam receber por aquilo em que investem mas obterem valores que não lembra nem ao diabo?
    Relembro que foi precisamente esta avidez pelo lucro fácil, explorando ao máximo a economia de quem trabalha, estrangulando o pobre trabalhador com empréstimos fáceis e usando/abusando do compadrio político e da força que actualmente o dinheiro confere, que nos levou ao estado de ruína em que todo o Mundo mergulhou. Bem, senão todo o mundo, pelo menos a grande parte.
    É essa companhia que condeno e enquanto continuar a usar de todos estes truques será para mim a M$ e nunca a Microsoft. Por esse motivo e por felizmente pensar pela minha cabeça e não andar neste mundo a usar umas palas nos olhos, estou-me simplesmente a cagar para os “Linuxistas” sensatos, Stallman’s deste mundo ou por aquilo que as outras pessoas pensam de mim. Desde que esteja a cumprir com a Lei e que não esteja a destruír a liberdade do próximo posso-te assegurar que mais nada me faz/fará perder o sono.

    Quanto ao restante da tua resposta, posso-te dizer que já te conheço o suficiente para não tirar conclusões precipitadas e muito menos de te acusar de alguma coisa. Desta forma, penso que tu queres que o “Linux” desktop esteja ao mesmo nível do “server” e por esse motivo “desprezas” um pouco a aplicação do “Linux” nos PC de “sobremesa”. Ok, estás no teu direito mas, infelizmente, escolheste uns exemplos errados principalmente quando escolheste o Autocad. Infelizmente, este programa é uma das maiores banhadas que vi até hoje. É uma grande confusão, chupa todos os recursos possíveis e imaginários, de cada vez que sai uma nova versão lá temos que gramar com ficheiros .dwg incompatíveis com todas as outras e ainda um Lisp diferente, em resumo é uma valente carga de trabalhos que infelizmente ganhou a preferência dos “desenhistas” muito, como eu disse anteriormente, devido à pirataria!
    Podias ter ido por outro caminho mas escolheste precisamente esse e “esse” foi realmente um péssimo exemplo.
    Posto isto, se depreendeste das minhas palavras que te estava a colar o rótulo de “Redmónio” crê-me que tal nunca foi a minha intenção e por tal motivo peço imensa desculpa.

    “Se é o teu blog, lamento dizer-te que é mais uma daquelas coisas a que os “Linxusistas” sensatos se referem como fazendo mais mal do que bem à causa do Linux e do Software Livre em geral.”
    O meu blog não serve a causa nenhuma e muito menos defender o “Linux” ou o Software Livre. O nome que escolhi é “bit.ate” e o que pretendia é mesmo transmitir a ideia de “bit hate”. Podes calcular a quem é dirigido mas posso-te afirmar que tive sempre a intenção de criticar os governantes e a M$ (não não é a Microsoft que tal como já deves ter reparado também existe lá pelo meu blog e não é para dizer mal…) e numa perspectiva muito pessoal. De tal forma pessoal que mesmo que não tivesse nenhum leitor eu nunca pararia de escrever e de criticar. Dessa forma, estou-me pura e simplesmente a marimbar para os “Linuxistas” sensatos ou para Stallman - escrevo o que quero e muito bem entendo e quem quiser lê quem não quer não lê. Não sou do tipo “regime” e não obrigo ninguém a ler - imagino que não possa haver pior tortura nem mesmo a música do Zá Cabra ou dos Marillion. :-))

    Para cabar, não é de todo necessário andar a medir o tamanho da coisa. Cada um faz o que pode eu à minha maneira tu à tua e como tal ficamos todos contentes e felizes com o que conseguimos fazer. Só te peço é que da próxima vez escolhe melhor os argumentos com que te debates sob pena de me teres que aguentar com mais uns milhares de caracteres.

    @braço.


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  9. 17/Jan/2009 | 18:23

    Boas,

    Acho que não percebeste o sentido disto que eu escrevi:

    “Quando escreves: “Se eu pretendesse usar de uma falaciosa afirmação, poderia perguntar por exemplo - porque é que os maiores estúdios de cinema usam “Linux” e que os melhores filmes de animação, aliás agora quase todos pequenos ou grandes/bons ou maus, também são feitos recorrendo a programas a correr em “Linux”!?”

    Estás a ser desonesto intelectualmente, porque o artigo em questão era sobre desktops e esta tua parte, é sobre servidores.”

    O que eu quis dizer com “desonesto intelectualmente” é que o Linux usado nesses filmes (e muito bem), são “Linuxes servidores” e não desktops, como bem sabes.

    Quanto à tal obra de promoção do Linux e do software livre em geral, é verdadeira e vasta. Mas isso foi na casa dos meus 20 anos. Agora aos 40, tenho prioridades muito mais importantes do que andar a promover Linux, Windows ou sabonetes. E também é hora de dar o lugar aos mais novos com novas ideias.

    Acredito piamente que se não promoveste mais o Linux, foi porque quando o começaste a usar, já não estavas nos teus vintes e também já terias outras prioridades. Porque senão fosse isso, tenho a certeza de que terias feito um “trabalho” melhor do que o meu.

    Por isso, não estava a medir tamanhos.

    És um must :)

    Abraço.


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  10. 17/Jan/2009 | 19:01

    Tu é que és um must. :-)

    Se tiveres alguma dúvida daquilo que estou a dizer:
    “Within the industry the assembly line of hardware and software used for making movies is called a studio pipeline. Linux is preferred because it scales well and is compatible with tens of millions of lines of unix code the studios have developed internally over the years. All the large studios use Linux as their primary OS for desktops and server renderfarms.”

    Desktop, hem?

    Procura bem e verás que a grande maioria dos filmes de Holywood tem recorrido nos últimos anos ao “pipeline Linux”!

    Olha que lindo:
    http://digitalcontentproducer.com/dcc/revfeat/video_linux_hollywood/
    Star Wars II - 2003!
    Vês?
    Desktop!

    Compara agora o trabalho deste pessoal com os “desenhistas” Autocad.
    Ah!, e já agora, existirá algum software da Autodesk que seja por aqui utilizado?
    ooopppssss, nada?

    Já com o Renderman da Pixar calcula quais as versões que tem mais saída e maior sucesso de tal forma que é quase exclusivamente utilizada por estes mesmos estúdios?
    https://renderman.pixar.com/products/techspecs/index.htm

    Versão servidor e “sobremesa”…

    @braço.

    PS: São as opções deles. Coitados, obrigados a usar lixo… ;-))
    Mas parecem não se importar lá muito quando vemos que desde 2005 quase não existe um único filme de animação que não seja integralmente executado num “pipeline studio Linux”.
    O pessoal dos FX também não parece importar-se com o lixo a invadir os seus desktop…


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  11. 17/Jan/2009 | 19:23

    Boas,

    Dou-te a mão à palmatória. Agora falo eu de hipocrisia a favor do Linux: os estúdios de animação usam Linux para fazerem as soberbas animações que vemos (isso eu também já sabia há muito tempo, não é segredo nenhum). Mas as grandes produtoras a que eles pertencem, nos filmes que fazem, quase só aparece Mac OS X e algum (pouco) Windows.

    Já agora numa nota à parte: na série televisiva Boston Legal, são claramente portáteis Mac OS X que estão em todo o lado. Mas o logótipo da maçã na tampa está escondido debaixo de um autocolante cinzento :P


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  12. 17/Jan/2009 | 20:03

    Repara que a Microsoft gastou cerca de $ 300 milhões numa colossal promoção ao Vista. Se verificares verás que a Apple gasta por ano cerca de 500 milhões e quase não vislumbras para onde vai todo esse dinheiro. De facto uma grande fatia do investimento vai para Holywood já que, como certamente saberás, tudo o que é marca que aparece num filme é pago e bem pago.
    O autocolante deve estar lá para avisar a Apple que está a faltar às prestações… :-))

    @braço.


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  13. 17/Jan/2009 | 20:18

    Não é só para Hollywood. Nos Estados Unidos e para *todos* os professores de *todos* os graus de ensino, a Apple faz-lhes isto: podem comprar uma vez por ano, o que quiserem do catálogo da Apple (podem comprar até o catálogo todo) com 50% de desconto. Na prática, o que mais acontece é poderem trocar todos os anos para um portátil melhor sempre a metade do preço. O objectivo disto ? Os professores levarem os Macs, os iPods, os iPhones para os estabelecimentos de ensino (atenção que a Apple não os obriga a fazer isso em troca dos 50% de desconto nem qualquer outra obrigação, mas nos EUA é muito comum os professores usarem o seu próprio e mesmo computador em casa e nas Escolas/Universidades) e fazerem os alunos suspirarem por um só de os verem. E os alunos… não têm os 50% de desconto e são muitos milhões a mais do que os professores.

    São espertos os gajos.


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  14. 17/Jan/2009 | 22:08

    Tu é que és um must.
    Essa do “O autocolante deve estar lá para avisar a Apple que está a faltar às prestações… :-))” é brilhante :)


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  15. Marco Barreto
    18/Jan/2009 | 00:14

    Mário, essa intrasigência… tu nunca viste um sistema 100% Linux a trabalhar sem ser para desktops de brincar e escrever blogs, pois não? Parece-me que não.
    E não estou a falar de servidores. Nem de coisas hollywoodescas gigantescas. Eu tenho um jornal diário, um semanário e 5 revistas mensais produzidos com Linux. Desde a redacção, passando pela paginação, pré-impressão até um CTP Agfa Apogee. Só a rotativa tem um sistemazeco proprietário.

    Como posso ter termos de comparação se nunca na minha vida utilizei Windows? Simples. A minha cara-metade é técnica (com todas as certificações Microsoft engineer qualquer coisa) de um estabelecimento de ensino secundário. Tem que manter vivas cerca de 240 máquinas e 5 ou 6 servidores com Windows. Eu tenho 300 máquinas e 12 servidores Linux com muito mais “carga” que os dela e tenho tempo para ir ajudá-la a resolver problemas, daqueles que só o windows nos consegue oferecer, numa base quase diária.

    Quanto ao ntfs, se o único problema fosse a fragmentação de dados estavamos todos felizes. Os tempos de acesso fazem com que ntfs queira dizer neanderthal file system! E a tal maravilhosa política de permissões, estás a considerar que as coisas vão funcionar sempre. Essa pseudo-segurança toda faz com que seja virtualmente impossível recuperar ficheiros de um disco “doente”. A não ser que os recuperes usando um cd live de Linux, o tal sistema que não serve para desktops :)

    Mas é a tal coisa, não posso ser imparcial porque nunca utilizei Windows. Mas a minha curiosidade de usar é tão grande como a de ter uma fractura exposta: não me apetece sofrer.

    Um abraço


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  16. 18/Jan/2009 | 00:44

    Marco,

    Para começar, excelente comentário.

    Já fui administrador de sistemas sénior na sede de um dos nossos maiores bancos em Lisboa, no que considero ser um dos possíveis topos de carreira nesta minha profissão. Isto aos 30 e poucos anos. Pertencia ao grupo de sistemas operativos do Departamento de Informática da Divisão de Sistemas de Informação. Era eu e mais dois colegas. Só nós os três, o coordenador do Departamento e o Director tínhamos acesso às passwords de root das muitas centenas de servidores Linux (RHEL) que estavam no DataCentre dois pisos abaixo do solo. Éramos a nata da nata do Linux no Banco.

    Já co-escrevi e publiquei pela FCA um livro todo em Linux: http://www.criticaliteraria.com/9727223907
    Descobri há poucos dias que até faz parte da bibliografia de uma cadeira do Instituto Politécnico de Beja: http://portal.ipbeja.pt/ects/cursos/estig/enginformatica/ei_admin_sistemas.html

    Exerço a profissão há cerca de 13 anos, e passei por algumas das melhores empresas do país e numa prestigiada Universidade, sempre a trabalhar em Linux.

    Mas antes disso, comecei no UNIX há cerca de 22 anos atrás com o (suponho que já extinto) Xenix. E entrei no Linux pelo Slackware quando este ainda se instalava com uma dúzia de disquetes.

    Para além de vários projectos pessoais que mantive na web sobre Linux, por exemplo o Startux. És capaz de te lembrar dele. Era meu.

    Fui chefe de redacção, editor e articulista da primeira revista de Linux portuguesa, a Linux Expert. Isto em 2001/2002.

    Fui orador em conferências sobre Linux.

    Ad nauseum

    Por isso e respondendo à tua pergunta, sim: já vi muitas vezes um sistema 100% Linux a trabalhar sem ser para desktops de brincar e escrever blogs.

    Se quiseres mando-te o meu CV completo em pvt. Estou com vontade de mudar do sítio onde moro e quem sabe não te dê jeito um bom administrador de sistemas Linux :)

    Para terminar, não gosto nem um pouco de atirar nem mesmo uma pequena parte do que já fiz assim em público e logo na web. Mas para te responder, desta vez, tive mesmo que o fazer.

    Outro abraço.


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  17. Marco Barreto
    18/Jan/2009 | 11:32

    Bom dia. Tu ofendeste-te sem razão, e continuas a não ter visto um sistema 100% Linux. Era a isso que me referia, podes ter sido administrador de 1 milhão de servidores Linux que só serviam clientes Windows ou DOS/OS2 (como o BCP quando lá trabalhei de 90 a 99, não foste só tu). O meu post referia-se a teres uma estrutura SÓ Linux. Só descrevi uma das empresas do grupo, mas são 12 de dimensão razoável, em todas as áreas que possas imaginar, desde o retalho até produção industrial. Além de nós penso que só a Radio Popular tem uma estrutura de Linux com esta dimensão em Portugal, mas esses usam Windows nos serviços financeiros.

    “Mas antes disso, comecei no UNIX há cerca de 22 anos atrás com o (suponho que já extinto) Xenix.”

    Xenix era um produto Microsoft, não era?

    Eu comecei um bocadito mais cedo, o meu primeiro trabalho foi na IBM (uma empresa extinta chamada EIM) e com AIX, saí de lá para o BCP e depois para a Apple na altura que estava a nascer o MacOS X. Nessa altura usava uma caixinha NexT com NexT Step (ainda a tenho ali, o darth vader) e outra com RH2 e garanti que o OSX nunca ia vingar porque era o NexT com os dentes lavados. Ok, enganei-me. Eu vi o Windows nascer, vi a forma como cresceu e vou ver o Windows morrer. Abraham Lincoln disse “You may deceive all the people part of the time, and part of the people all the time, but not all the people all the time.”.

    Eu também não gosto de armar em web 2.0 e escarrapachar a minha vida online, mas só queria que visses que também não ando nisto há 2 dias.

    Um abraço


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  18. 18/Jan/2009 | 12:16

    Boas,

    Eu não me ofendi, nem sem razão nem com ela. Era o que mais faltava. Isto é debate ao nível da good and old web.
    Se isso tivesse acontecido, teria aplicado ao teu comentário o que está na resposta à pergunta “Porque é que o meu comentário não foi aprovado ?” em http://www.apeadeiro.org/acerca

    Penso que há 22 anos atrás o Xenix ainda não era da Microsoft, mas sim da SCO (já não sei bem, mas uma rápida consulta no Google desfaria a dúvida). De qualquer modo, quem é que há 22 anos atrás iria imaginar no que a Microsoft se viria a tornar (mesmo já tendo dado alguns sinais negativos e já ser então um monopólio, só que way, way smaller than today) ?

    Um abraço


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  19. 18/Jan/2009 | 13:48

    Boas,

    Só uma pequena adenda ao meu comentário anterior. Se te referes a uma rede com Linux desde os servidores, aos desktops, passando pelos POS, produtos com Linux embebido, software Linux para fazer tudo, etc., então não, nunca vi um sistema 100% Linux. Eu não tinha era percebido isso quando te respondi pela primeira vez.

    E certas situações são absurdas. Por exemplo, no tal Banco onde trabalhei, o meu posto de trabalho era um Windows XP no qual durante *todo dia* e *todos os dias*, tinha duas (2) aplicações sempre abertas: O Outlook para receber mails do Nagios e escrever/receber mails internos (o Exchange não estava lá no DataCentre) e o Putty para me ligar aos servidores Linux. O que é que me está a escapar nesta contradição ? Para escrever relatórios de impacto e coisas assim, era o Windows Word, com um template muito simples. O OpenOffice não serviria ?
    Em qualquer Banco há dinheiro a rodos para tudo. Por isso, qual é o sentido que isto faz ? Mais ainda quando internamente são para muitas coisas, forretas como o raio ?

    Mas ainda há situações (agora redes à parte) em que ou usamos software Microsoft, ou temos que dizer não a um projecto pessoal que tanto prazer nos daria a fazer. Ando há tempos a escrever um segundo livro para a FCA que se vai chamar “Servidores e Serviços em Linux” (demora muito porque vai ter 600 páginas e como deves saber melhor do que eu, 600 páginas nas horas livres para um livro que vai para o público e não pode ter um erro que seja nem por uma distracção, demoram “um bocado” a escrever). O Template que a FCA me enviou para a colecção Software Livre deles é em Windows Word. É visualmente espetacular e apelativo. Até uma font TTF mandaram fazer de propósito para os seus templates. Tem também uma carrada de macros e scripts, que simplemente não funcionam em OpenOffice, tornando assim o Template completamente inútil.
    Se tu fosses eu, aceitarias escrever o livro (pelo tal prazer e realização pessoal) em Windows Word, ou dirias: se é assim, não quero escrevê-lo, muito obrigado ?

    Abraço


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  20. Marco Barreto
    18/Jan/2009 | 21:58

    “então não, nunca vi um sistema 100% Linux”

    Era a isso que me referia, porque foi isso que criei. Um bocado em resposta a todos os que dizem que não é possível, porque falta sempre isto ou aquilo ao Linux. O que falta é vontade de se fazer. E eu acho que se perdessem menos tempo nas discussões infrutíferas do tipo a-minha-é-maior-que-a-tua, o GNU/Linux + Software Livre estariam dois ou três passos mais à frente. E a fazer dinheiro sério!

    “Se tu fosses eu, aceitarias escrever o livro (pelo tal prazer e realização pessoal) em Windows Word, ou dirias: se é assim, não quero escrevê-lo, muito obrigado ?”

    Posta assim parece uma trick question. :) Muito honestamente, não sei. Na ausência de alternativa, seria muito provável que aceitasse. Até hoje nada me fez utilizar Windows mas, à parte de algumas propostas quase indecentes em termos monetários, ainda não surgiu nada que fizesse “click”, nem mesmo no campo pessoal. Nem a Sónia com as certificações todas e que considera o Windows a segunda vinda, e que está neste momento à minha frente a sacudir o portátil com o Vista, me conseguiu convencer :)

    A verdade é que só tenho procurado projectos onde possa aplicar o que realmente gosto, o software livre e (quase sempre) aberto. Mas não sou fundamentalista do tipo “Stallman que estás no Céu”. Mas também é verdade que poderia estar a ser muito melhor remunerado se tivesse aceite enveredar por outro caminho, que passaria obviamente por ter que trabalhar com outra plataforma e não aceitei.

    Felicidades para o livro

    Um abraço


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  21. Engenheiro
    19/Jan/2009 | 03:33

    “Quanto aos outros programas da Autodesk, pppffff, não existe mais nada que valha a pena confrontar com os que existem no mundo Livre e eventualmente pago.
    Por sinal, uso o Autocad desde a versão 11/12 e sempre com duas cópias legais embora uma tenha parado no tempo e ficado pelo número 14. Serve muito bem para os trabalhos a 2D que um gabinete de projectos executa.”

    jocaferro, eu uso diariamente Autodesk Civil 3D, um desses “outros programas da Autodesk, pppffff”. Qual seria a solução do mundo livre e/ou eventualmente pago que teria de usar para substituir?
    Sinceramente custa-me perceber como é que alguém que trabalha no mundo real se consegue safar com o AutoCAD 14. Podes sempre dizer que o software que uso é caro, é sim senhor… até dói quando se tem de fazer actualização, mas também não conheço outro que faça o que este faz.

    Na questão de remar contra a maré do software fechado faço a minha parte com todo o gosto: uso linux no meu laptop, uso openoffice em todos os meus pc’s apesar de já ter tido imensos problemas no mundo real, mas o ms-office ninguém me pode obrigar a comprar, apesar de reconhecer um grande trabalho por parte da microsoft, tento sempre usar software de código aberto, guardo as minhas cópias de segurança de cd audio em formato ogg (btw, alguém me recomenda algo melhor??)…

    BTW, Gamito do falecido e GRANDE portal startux.org (foi boa a graxa? ;)), podes ajudar-me num problemazito linux? Quando tento aceder a uma drive USB no Ubuntu (que faz automount) que foi mal removida num sistema windows ele nega-me o acesso… Sabes explicar-me como resolver sem entrar no linux muito técnico?

    Abraço


    A usar Mozilla Firefox Mozilla Firefox 3.0.5 em Windows Windows Vista
  22. 19/Jan/2009 | 05:34

    Viva.

    Antes de mais, ajudava saber qual o filesystem que tens na pen, embora se a usas em Windows e Linux, presuma ser FAT32 ou quanto muito (não conheço bem o Ubuntu), NTFS.
    A Mandriva por exemplo já escreve em NTFS, embora pessoalmente ainda não corra esse risco. É demasiado cedo e a Mandriva, que conheço muito bem, tem o hábito para se manter na crista da onda de mandar cá para fora software imaturo e mal testado. Lembro-me que chegaram a lançar uma versão (não me lembro agora exactamente qual) com o kernel 2.6.0

    Não, não sei explicar mesmo sem entrar no linux muito técnico. Primeiro porque nunca me aconteceu tal coisa, depois porque não era suposto acontecer.
    Quando as pens são mal removidas, normalmente não se estraga o filesystem. Pode é digamos em linguagem livre, ficar com inconsistências e precisar de um check para que sejam reparado. Por exemplo, o Windows Vista depois de uma pen mal removida, quando se volta a ligá-la a uma porta USB, dá a opção de a analisar ou de ignorar pura e simplesmente. Eu ignoro sempre (já sei a eternidade que os Windows levam a fazer estas coisas) e mesmo assim elas estão sempre boas. Mas nem no Windows nem no Linux uma pen (ou um DVD, ou o que que seja desse género) que esteja estragada é motivo para lhe ser negado o acesso. O Ubuntu pode é por omissão se o filesystem de uma pen não estiver em condições, por via das dúvidas “cortar-lhe o acesso” embora isso não seja o comportamento normal de um UNIX livre.

    Para te poder ajudar melhor (além de me dizeres qual é o filesystem da pen), abre um terminal de root no Ubuntu e corre o comando:
    # tail -f /var/log/messages
    De seguida insere a pen. Quando fizeres isso, hão-da aparecer no terminal várias linhas relativa à inserção da pen na porta USB.
    Faz Copy delas e Paste para aqui (ou para gamito@gmail.com melhor ainda) para eu poder ver e depois digo-te qualquer coisa.

    Abraço


    A usar Mozilla Firefox Mozilla Firefox 3.0.5 em Windows Windows Vista
  23. 19/Jan/2009 | 13:14

    Engenheiro: vai ao Windows com essa pen e faz o unmount da Pen como deve ser (no Windows: safely remove hardware ou coisa do género, não me lembro bem). Quando voltares ao Linux já tens acesso à pen. Isso também me acontecia até com discos USB e foi assim que resolvi.


    A usar Mozilla Firefox Mozilla Firefox 3.0.5 em Ubuntu Linux Ubuntu Linux
  24. Engenheiro
    19/Jan/2009 | 18:23

    Marco: obrigado pela resposta, mas isso é o que o ubuntu me recomenda fazer e de facto funciona. O meu problema é que nem sempre tenho um windows que funcione “à mão”, pois este problema surge porque o windows que tenho no desktop decidiu deixar de me mostrar a opção de remover discos usb. Continua a deixar remover com segurança o modem 3g (usb) e outro disco externo (firewire) mas em relação às pens usb e ao outro disco usb desapareceu a opção de remover com segurança.

    Gamito: obrigado pela resposta rápida. Logo quando chegar a casa vou fazer o que me recomendas… estou farto de procurar no google para resolver o problema e …nada.

    Abraço


    A usar Mozilla Firefox Mozilla Firefox 3.0.5 em Windows Windows Vista
  25. 19/Jan/2009 | 18:41

    @Engenheiro: terei todo o prazer em te ajudar, mas não te prometo nada. Principalmente depois de ter lido a solução que o Marco te deu, tu confirmas e que dizes ser o que o Ubuntu recomenda. E esta recomendação é tudo menos alguma coisa que faça qualquer sentido. Manda as linhas a ver se pelo menos eu consigo ver ao menos pelas entranhas do Ubuntu qual é a guerra dele com pens sacadas “à força” do Windows. Para o Linux, qualquer coisa USB é tratada do mesmo modo independentemente dos drivers. E uma pen, disco externo e algumas outras coisas que não têm nada a ver são tratadas como USB Storage device. Diz-me também se a está a tentar ligar sempre à mesma porta USB. Mesmo que o filesystem (não te esqueças de me dizer qual é também) esteja completamente danificado ou sequer não exista, desde que uma pen USB não esteja estragada ao nível de hardware, qualquer Linux reconhecê-la e montá-la é trigo limpo farinha amparo. Bem, até estou curioso em ver essas linhas.


    A usar Mozilla Firefox Mozilla Firefox 3.0.5 em Windows Windows Vista
  26. Engenheiro
    19/Jan/2009 | 21:46

    O disco está formatado em NTFS. Nunca tive problemas com NTFS no linux. Lê e escreve sem quaisquer problemas. As pens estão em FAT32. Também nunca tive problemas. Acontece agora que o windows do meu desktop decidiu não me deixar remover com segurança estes dispositivos usb, apesar de o modem 3g ser usb e este nunca ter dado problemas ao remover.
    Acontece que vinha agora para casa experimentar o “tail -f /var/log/messages” no disco usb, mas o meu irmão levou esse tal pc para casa dos meus pais…
    Para tentar perceber e resolver este problema, resolvi instalar a distro anterior do ubuntu que aqui tinha em cd noutro disco. E qual é o meu espanto… o raio do disco usb leu sem problemas… e mesmo sem fazer as actualizações! Só não postei mais cedo pois a TMN não fornece software/drivers linux para o modem 3g. Assim sendo, só quando for a casa dos meus pais é que posso experimentar novamente o disco usb. Mas agora surge outra questão: agora que consegui ligar o disco nesta nova instalação linux e fiz o umount, como mandam as regras, em princípio não deverá dar o mesmo problema… a não ser que o ligue novamente no windows que não me deixa remover o disco usb em segurança… Raios partam os computadores…
    Mais uma vez, obrigado pelo tempo. Quando tiver as linhas enviar-te-ei para o mail, em vez de estar aqui a inundar o teu site com questões.

    Abraço

    p.s. alguém conhece alguma alternativa ao falecido startux.org? em pt de preferência?


    A usar Mozilla Firefox Mozilla Firefox 3.0.5 em Windows Windows Vista
  27. 19/Jan/2009 | 22:04

    “Mas agora surge outra questão: agora que consegui ligar o disco nesta nova instalação linux e fiz o umount, como mandam as regras, em princípio não deverá dar o mesmo problema… a não ser que o ligue novamente no windows que não me deixa remover o disco usb em segurança…”
    De modo algum. O facto de não remover a pen do Windows em segurança não tem nada que ver não com poder (u)mountá-la em Linux. Seja por automount ou à pata. Se isso acontecer nesta versão antiga que instalas-te e que te resolveu o problema, então o Ubuntu tem mesmo uma questão mal resolvida em relação a este assunto. O que é grave.

    Manda as linhas então quando puderes.

    Em relação ao Startux, não há. Até o PTNix fechou muito antes dele. Mas tens para o Ubuntu (que deve ser o que te interessa), por exemplo o http://www.guiaubuntupt.org/ e o http://www.ubuntu-pt.org/

    Em inglês, é o que não falta para Linux em geral. O mais conceituado, talvez seja este: http://www.linuxquestions.org/ ou este: http://www.linuxforums.org/

    E claro, tens uma coisa muito melhor em todos os aspectos que são as mailing lists (que é só o que eu uso) e que é onde está pessoal que percebe a potes do assunto da lista e não se importa de dar uma mão a um newbie que seja.

    Abraço,


    A usar Mozilla Firefox Mozilla Firefox 3.0.5 em Windows Windows Vista
  28. 19/Jan/2009 | 22:22

    “jocaferro, eu uso diariamente Autodesk Civil 3D, um desses “outros programas da Autodesk, pppffff”.”
    Não percebi. Autodesk Civil 3D!?
    O que é Autodesk Civil 3D?
    Apesar de se auto-intitular engenheiro sabe ao menos do que está a falar?
    É que pela atitude e pela falsidade da argumentação não vai lá e sou obrigado a concluir que ou não sabe do que fala ou está de má-fé.

    “Sinceramente custa-me perceber como é que alguém que trabalha no mundo real se consegue safar com o AutoCAD 14.”
    Mais uma.
    Cada tiro cada melro!
    O que é “alguém que trabalha no mundo real”!?
    Eu trabalho nas nuvens e o “engenheiro” trabalha na Terra!?
    É isso!?
    Ou está a tentar chamar-me mentiroso?
    Se é isso porque é que nem sequer sabe o nome correcto do programa que supostamente usa!?

    E já agora o que é “safar”!?
    O “engenheiro” “safa-se”?
    É isso?
    Pois passo a informar que infelizmente eu não me “safo”. Infelizmente vejo-me obrigado a trabalhar e ainda por cima com o Autocad14 para além do 2007. E não é pouco. Se eu me safasse também teria as duas licenças actualizadas, talvez anualmente, mas de outra forma só me resta uma actualizada para aí de 3 em 3 anos e com imenso esforço!

    Compreenda, não passo de um proletário. Não estou ao seu nível!


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  29. Engenheiro
    19/Jan/2009 | 23:50

    Gamito: Obrigado. Quando tentar o disco na outra máquina (e falhar) envio-lhe então as linhas.

    jocaferro: não respondeu à minha questão. Qual a alternativa ao AutoCAD Civil 3D? (assim está melhor?) Sem ironia. Eu não conheço.

    Quando eu falo em em “safar” falo de todos os problemas que tive quando teimei em usar apenas o openoffice.org e deixei de usar o ms-office. Tive bastantes problemas com compatibilidade de ficheiros entre outras empresas que apenas usam o ms-office. Felizmente também eles as tiveram quando decidiram mudar parte das licenças para o ms-office 2007. Foi de rir…

    Quando falei em “mundo real” falo em interoperabilidade entre várias pessoas e empresas. Se eu trabalhasse sozinho num gabinete fazendo projecto para o cliente podia escolher o que bem me entendesse. Agora quando tenho de receber ficheiros de topógrafos, trabalhar sobre esses dados, depois enviar ao dono de obra e empreiteiro, que de certeza vão fazer ajustes mais tarde, recebê-los de volta voltar a entregar,… uma pessoa tem de se render… Não pode estar a entrar em lutas dessas entre softwares e ainda ter de fazer o trabalho, acompanhar a obra,…

    Quanto a trabalho… trabalho na terra, mas muito lá em cima… parques eólicos.


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  30. 20/Jan/2009 | 01:26

    Ah!
    A alternativa ao Autocad?
    Primeiro não tenho qualquer obrigação de lhe responder;
    Segundo, já respondi a Mário Gamito. Se tivesse lido os meus comentários com atenção está tudo lá. Aliás até indiquei um link com um filme;
    Terceiro, se está tão interessado aconselho o Google ou ainda o Freshmeat. Neste último se colocar CAD poderá deparar-se com verdadeiras surpresas.
    Ok, o Pro/Ingeneer não é uma surpresa mas vá lá.

    Quanto ao mundo real, pois vou-lhe dizer que está redondamente enganado. Continuo a utilizar o 14 e consigo fazer tudo aquilo que mencionou. Rigorosamente tudo!
    Se tem dúvidas informe-se. Na prática comum do dia-a-dia de um gabinete de projectos, se tem algo em 2D que consiga fazer no 2009, só para ir aos extremos, que eu não consiga fazer no 14, com a exclusão da mariquice das tabelas, aponte-me. Estarei aqui para lhe demonstrar.
    Homem que é homem, rijo e do proletariado, faz as suas próprias tabelas e desliga automaticamente toda aquela tralha de botões e toolbars - só linha de comandos com a mão esquerda e a pen da mesa digitalizadora na direita (de preferência mas também pode ser um rato…).
    Dado que mencionou várias entidades geralmente associadas a um Projecto fico atónito ao pensar que todas essas pessoas usam o “mesmo” Autocad. Em toda a minha experiência de apoio e análise a projectos existe sempre alguém que não está em sintonia com a versão e ultimamente até começam a aparecer ficheiros que de modo algum tem a chancela da Autodesk. Sempre existiram mas ultimamente aparecem cada vez mais. Se estivermos a falar em SIG e/ou em 3D, ultimamente nem me tem aparecido nenhum!

    Também desenvolvi alguns programas em Lisp geralmente vocacionados para as medições e para um cliente que pediu, decorria o ano de 1994, uns programas de cálculo de linhas de Média Tensão em que o utilizador apenas inseria os dados da topografia e a secção do cabo e o programa lá ia calculando o tipo de postes, travessas metálicas, cadeias de isoladores, comprimentos dos traçados com base nas flechas sempre tendo em atenção a altura da linha ao solo e todos os obstáculos que se deparam geológicos ou de natureza humana, etc.. Um sem número de parâmetros que me levaram muito tempo a desenvolver numa linguagem até aí desconhecida.
    Pouco tempo mais tarde, uma nova versão do Autocad e ao mesmo tempo uma nova versão do Lisp. Ninguém tem pachorra para aturar estas mudanças da Autodesk e esse programa terminou a sua carreira. Já não chegava à Autodesk alterar os ficheiros tinha também de incompatibilizar o “seu” Lisp. Caso esteja interessado também lhe posso enviar uns excertos desses programas.
    Tudo isto até ao 14 porque após esta versão tudo deixou de ser como dantes. Infelizmente, foi esta a versão que catapultou o Autocad para os cornos da Lua ficando de repente com perto de 70% do mercado. Como é óbvio, em 2D. Até aí, todas as outras versões eram intragáveis, embora a 11 e a 12 já começassem a facilitar algumas coisas, e uns autẽnticos pesadelos para os utilizadores.

    Acho melhor acabar por aqui. A entrar em estado letárgico em 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2, 1, 0!


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  31. Engenheiro
    20/Jan/2009 | 04:17

    jocaferro: existe ou não alguma alternativa ao Civil 3D? Ao AutoCAD sei que existe, mas no que diz respeito à minha área de trabalho de facto não conheço.

    Em relação às incompatibilidades entre entidades, elas existem sempre… ou uma empresa ainda tem a versão anterior, ou outra que já evoluiu mais cedo para a seguinte…. Por culpa da Autodesk. Tal como acontece entre utilizadores de ms-office, por culpa da microsoft. E custa-me a aceitar a política destas empresas (autodesk, microsoft, adobe, apple,…). Talvez elas próprias venham a médio prazo ser vítimas desta sua atitude extorsionista.

    O meu trabalho consiste sobretudo (a nível de projecto) a trabalho em Civil 3D (SIG e CAD 3D), no que diz respeito a software. Do pouco que resta de trabalho em frente ao PC o openoffice.org chega. No vídeo que colocou vi de facto o autocad a correr em linux. Já tentei várias vezes instalar o Civil 3D no meu laptop mas não consigo. Já procurei muito pela net e de facto só vi a o R14 a correr com sucesso, o que a mim não me interessa minimamente. Já perguntei muitas vezes em fóruns e a resposta pouca varia desta: “Esquece isso.”

    Ainda em relação ao AutoCAD, também acho que se trabalha melhor apenas com linhas de comando e rato, mas para Civil 3D ainda não o sei fazer… se é que o dá para fazer… Mas para projectar uma estrada/caminho com taludes, PH’s, valetas, fazer concordâncias entre estradas, rotundas,… era impensável usar o AutoCAD.

    Em relação ao LISP (ou AutoLISP), não sei programar (aliás programar apenas Fortran e na minha TI92), mas gostava de saber. Se soubesse fazer isso ainda poderia vir a poupar uma data de trabalho a muitos colegas na minha empresa. Talvez comece a procurar melhor documentação nesse assunto, para ver se timidamente começo a desenvolver algumas rotinas que poderão dar muito jeito aos colegas da arquitectura e estabilidade.

    Abraço


    A usar Mozilla Firefox Mozilla Firefox 3.0.5 em Windows Windows Vista
  32. 21/Jan/2009 | 00:09

    @engenheiro
    “Realmente, no “mundo” Livre, e já agora no fechado da Apple, não existe alternativa ao Autocad.”
    Estas foram as minhas palavras muito lá para cima. Penso que fica tudo dito.

    O Civil 3D não passa de um Autocad a que a Autodesk adicionou alguns programas que de outra forma teriam morrido. Como conheço mal o produto, estou tentado a sacar a free-trial, penso que sejam o LandCad, que por sinal também tenho 2 licenças ultrapassadas e respectivos “dongles” que ofereço a quem quiser (desde que ainda tenha um drive de dks a funcionar), e da grande porcaria que saiu o Map que isolado nunca se conseguiu impôr apesar da potência Autodesk.
    Só para que não fiquem mal entendidos, o caso do Autocad é paradigmático - começou no mundo Linux e acabou completa e totalmente dominado pela MS. Se subsistir alguma dúvida atente-se no caso da base de dados a qual recorre ao Access, cada vez mais VBA e uma radical aproximação a .net. É absolutamente incrível!
    Apesar disto, poderá não estar muito longe o dia em que todas estas “tecnologias” possam correr livremente em “Linux” através da inacreditável acção da MS em estender o poder por tudo quanto é sítio. Refiro-me ao mono, pode ser perfeitamente interpretado como macaco já que o Miguel é realmente um grande macaco que se atira para o lado de onde caem as bananas do céu, a tal tecnologia que trará o universo MS para o “Linux” (espero bem que não, já que felizmente o que não faltam são produtos e ferramentas de qualidade).

    Poder-se-ia eventualmente considerar algum outro programa para ser a alternativa a qualquer Autocad mas para além de serem caríssimos obrigam na mesma a uma curva de aprendizagem muito longa e demonstradas incompatibilidades com aquele que é rei - pelo menos em Portugal, muito fruto da elevadíssima quantidade de cópias piratas que por aí abundam. Para este tipo de coisas é muito difícil obter quem é quem ou quem é o maior ou o menor mas não deverei andar muito longe da verdade se imaginar que o Autocad Civil 3D possa ser o mais utilizado. Porém também não deverei andar muito próximo da realidade se imaginar que o Bentley é provavelmente o mais vendido!
    Para quem sabe programar em Fortran o Bentley não veio por acaso, como é óbvio.

    Quanto a programas de SIG isolados, nem vale a pena referenciar. São tantos que até me perco. Se o Map concorresse isolado provavelmente nunca se safaria.

    @braço.

    PS: Peço desculpa se o meu texto estiver com alguns erros. Fui a uma consulta e o oftamologista lá veio mais umas vez com aquela porcaria de gotas que dilatam a pupila. Foi muito pouco, relativamente à semana passada e a anterior mas deu para ficar tudo nublado. Guio-me praticamente pelo teclado mas amanhã já estarei melhor e virei ver a eventual salgalhada que fiz por aqui.


    A usar Mozilla Firefox Mozilla Firefox 3.0.4 em Solaris Solaris
  33. Engenheiro
    29/Jan/2009 | 14:24

    Aqui estão as linhas. Repeti o processo várias vezes pois reparei que havia ligeiras diferenças. Também experimentei em 2 instalações Ubuntu diferentes. Espero que isto possa ajudar.

    Obrigado

    p.s. ainda não fiz actualização do sistema pois estou provisoriamente com um modem 3G tmn, e o tráfego paga-se… e muito caro.

    luis@luis-desktop:~$ uname -a
    Linux luis-desktop 2.6.24-16-generic #1 SMP Thu Apr 10 13:23:42 UTC 2008 i686 GNU/Linux

    luis@luis-desktop:~$ tail -f /var/log/messages
    Jan 28 23:28:03 luis-desktop kernel: [ 358.442910] USB Mass Storage support registered.
    Jan 28 23:28:08 luis-desktop kernel: [ 363.429313] scsi 12:0:0:0: Direct-Access SAMSUNG S13PJ1BQ602399 1AA0 PQ: 0 ANSI: 2 CCS
    Jan 28 23:28:08 luis-desktop kernel: [ 363.432907] sd 12:0:0:0: [sde] 1953525168 512-byte hardware sectors (1000205 MB)
    Jan 28 23:28:08 luis-desktop kernel: [ 363.435774] sd 12:0:0:0: [sde] Write Protect is off
    Jan 28 23:28:08 luis-desktop kernel: [ 363.439891] sd 12:0:0:0: [sde] 1953525168 512-byte hardware sectors (1000205 MB)
    Jan 28 23:28:08 luis-desktop kernel: [ 363.442757] sd 12:0:0:0: [sde] Write Protect is off
    Jan 28 23:28:08 luis-desktop kernel: [ 363.442770] sde: sde1
    Jan 28 23:28:08 luis-desktop kernel: [ 363.450420] sd 12:0:0:0: [sde] Attached SCSI disk
    Jan 28 23:28:08 luis-desktop kernel: [ 363.450456] sd 12:0:0:0: Attached scsi generic sg5 type 0
    Jan 28 23:28:14 luis-desktop kernel: [ 370.045570] usb 1-1: USB disconnect, address 4
    Jan 28 23:28:48 luis-desktop kernel: [ 403.597244] usb 1-1: new high speed USB device using ehci_hcd and address 5
    Jan 28 23:28:48 luis-desktop kernel: [ 403.730714] usb 1-1: configuration #1 chosen from 1 choice
    Jan 28 23:28:48 luis-desktop kernel: [ 403.731201] scsi13 : SCSI emulation for USB Mass Storage devices
    Jan 28 23:28:53 luis-desktop kernel: [ 408.716570] scsi 13:0:0:0: Direct-Access SAMSUNG S13PJ1BQ602399 1AA0 PQ: 0 ANSI: 2 CCS
    Jan 28 23:28:53 luis-desktop kernel: [ 408.720171] sd 13:0:0:0: [sde] 1953525168 512-byte hardware sectors (1000205 MB)
    Jan 28 23:28:53 luis-desktop kernel: [ 408.723036] sd 13:0:0:0: [sde] Write Protect is off
    Jan 28 23:28:53 luis-desktop kernel: [ 408.727151] sd 13:0:0:0: [sde] 1953525168 512-byte hardware sectors (1000205 MB)
    Jan 28 23:28:53 luis-desktop kernel: [ 408.730021] sd 13:0:0:0: [sde] Write Protect is off
    Jan 28 23:28:53 luis-desktop kernel: [ 408.730033] sde: sde1
    Jan 28 23:28:53 luis-desktop kernel: [ 408.738051] sd 13:0:0:0: [sde] Attached SCSI disk
    Jan 28 23:28:53 luis-desktop kernel: [ 408.738084] sd 13:0:0:0: Attached scsi generic sg5 type 0
    Jan 28 23:29:13 luis-desktop kernel: [ 428.770932] usb 1-1: USB disconnect, address 5

    luis@luis-desktop:~$ tail -f /var/log/messages
    Jan 28 23:32:41 luis-desktop kernel: [ 636.267981] scsi14 : SCSI emulation for USB Mass Storage devices
    Jan 28 23:32:46 luis-desktop kernel: [ 641.252856] scsi 14:0:0:0: Direct-Access Kingston DataTraveler 2.0 PMAP PQ: 0 ANSI: 0 CCS
    Jan 28 23:32:49 luis-desktop kernel: [ 643.694306] sd 14:0:0:0: [sde] 7936000 512-byte hardware sectors (4063 MB)
    Jan 28 23:32:49 luis-desktop kernel: [ 643.697172] sd 14:0:0:0: [sde] Write Protect is off
    Jan 28 23:32:49 luis-desktop kernel: [ 643.707271] sd 14:0:0:0: [sde] 7936000 512-byte hardware sectors (4063 MB)
    Jan 28 23:32:49 luis-desktop kernel: [ 643.710139] sd 14:0:0:0: [sde] Write Protect is off
    Jan 28 23:32:49 luis-desktop kernel: [ 643.710149] sde: sde1
    Jan 28 23:32:49 luis-desktop kernel: [ 643.758318] sd 14:0:0:0: [sde] Attached SCSI removable disk
    Jan 28 23:32:49 luis-desktop kernel: [ 643.758354] sd 14:0:0:0: Attached scsi generic sg5 type 0
    Jan 28 23:33:29 luis-desktop kernel: [ 684.211346] usb 1-9: USB disconnect, address 6
    Jan 28 23:36:11 luis-desktop kernel: [ 845.536078] usb 1-1: new high speed USB device using ehci_hcd and address 7
    Jan 28 23:36:11 luis-desktop kernel: [ 845.670106] usb 1-1: configuration #1 chosen from 1 choice
    Jan 28 23:36:11 luis-desktop kernel: [ 845.670705] scsi15 : SCSI emulation for USB Mass Storage devices
    Jan 28 23:36:16 luis-desktop kernel: [ 850.655962] scsi 15:0:0:0: Direct-Access SAMSUNG S13PJ1BQ602399 1AA0 PQ: 0 ANSI: 2 CCS
    Jan 28 23:36:16 luis-desktop kernel: [ 850.659560] sd 15:0:0:0: [sde] 1953525168 512-byte hardware sectors (1000205 MB)
    Jan 28 23:36:16 luis-desktop kernel: [ 850.662427] sd 15:0:0:0: [sde] Write Protect is off
    Jan 28 23:36:16 luis-desktop kernel: [ 850.666541] sd 15:0:0:0: [sde] 1953525168 512-byte hardware sectors (1000205 MB)
    Jan 28 23:36:16 luis-desktop kernel: [ 850.669410] sd 15:0:0:0: [sde] Write Protect is off
    Jan 28 23:36:16 luis-desktop kernel: [ 850.669421] sde: sde1
    Jan 28 23:36:16 luis-desktop kernel: [ 850.678309] sd 15:0:0:0: [sde] Attached SCSI disk
    Jan 28 23:36:16 luis-desktop kernel: [ 850.678342] sd 15:0:0:0: Attached scsi generic sg5 type 0
    Jan 28 23:37:16 luis-desktop kernel: [ 909.820414] usb 1-1: USB disconnect, address 7

    luis@luis-desktop:~$ tail -f /var/log/messages
    Jan 28 23:36:16 luis-desktop kernel: [ 850.655962] scsi 15:0:0:0: Direct-Access SAMSUNG S13PJ1BQ602399 1AA0 PQ: 0 ANSI: 2 CCS
    Jan 28 23:36:16 luis-desktop kernel: [ 850.659560] sd 15:0:0:0: [sde] 1953525168 512-byte hardware sectors (1000205 MB)
    Jan 28 23:36:16 luis-desktop kernel: [ 850.662427] sd 15:0:0:0: [sde] Write Protect is off
    Jan 28 23:36:16 luis-desktop kernel: [ 850.666541] sd 15:0:0:0: [sde] 1953525168 512-byte hardware sectors (1000205 MB)
    Jan 28 23:36:16 luis-desktop kernel: [ 850.669410] sd 15:0:0:0: [sde] Write Protect is off
    Jan 28 23:36:16 luis-desktop kernel: [ 850.669421] sde: sde1
    Jan 28 23:36:16 luis-desktop kernel: [ 850.678309] sd 15:0:0:0: [sde] Attached SCSI disk
    Jan 28 23:36:16 luis-desktop kernel: [ 850.678342] sd 15:0:0:0: Attached scsi generic sg5 type 0
    Jan 28 23:37:16 luis-desktop kernel: [ 909.820414] usb 1-1: USB disconnect, address 7
    Jan 28 23:38:53 luis-desktop syslogd 1.5.0#1ubuntu1: restart.
    Jan 28 23:39:42 luis-desktop kernel: [ 1055.640435] usb 1-1: new high speed USB device using ehci_hcd and address 8
    Jan 28 23:39:42 luis-desktop kernel: [ 1055.774682] usb 1-1: configuration #1 chosen from 1 choice
    Jan 28 23:39:42 luis-desktop kernel: [ 1055.775285] scsi16 : SCSI emulation for USB Mass Storage devices
    Jan 28 23:39:47 luis-desktop kernel: [ 1060.761161] scsi 16:0:0:0: Direct-Access SAMSUNG S13PJ1BQ602399 1AA0 PQ: 0 ANSI: 2 CCS
    Jan 28 23:39:47 luis-desktop kernel: [ 1060.765133] sd 16:0:0:0: [sde] 1953525168 512-byte hardware sectors (1000205 MB)
    Jan 28 23:39:47 luis-desktop kernel: [ 1060.768005] sd 16:0:0:0: [sde] Write Protect is off
    Jan 28 23:39:47 luis-desktop kernel: [ 1060.772115] sd 16:0:0:0: [sde] 1953525168 512-byte hardware sectors (1000205 MB)
    Jan 28 23:39:47 luis-desktop kernel: [ 1060.774984] sd 16:0:0:0: [sde] Write Protect is off
    Jan 28 23:39:47 luis-desktop kernel: [ 1060.774995] sde: sde1
    Jan 28 23:39:47 luis-desktop kernel: [ 1060.782511] sd 16:0:0:0: [sde] Attached SCSI disk
    Jan 28 23:39:47 luis-desktop kernel: [ 1060.782544] sd 16:0:0:0: Attached scsi generic sg5 type 0
    Jan 28 23:40:07 luis-desktop kernel: [ 1080.809289] usb 1-1: USB disconnect, address 8

    luis@skywalker:~$ uname -a
    Linux skywalker 2.6.27-7-generic #1 SMP Fri Oct 24 06:42:44 UTC 2008 i686 GNU/Linux
    luis@skywalker:~$ tail -f /var/log/messages
    Jan 29 00:41:39 skywalker kernel: [ 106.093105] ADDRCONF(NETDEV_UP): eth1: link is not ready
    Jan 29 00:41:39 skywalker kernel: [ 106.093680] type=1503 audit(1233189699.603:6): operation=”socket_create” family=”ax25″ sock_type=”dgram” protocol=0 pid=6017 profile=”/usr/sbin/cupsd”
    Jan 29 00:41:39 skywalker kernel: [ 106.093689] type=1503 audit(1233189699.603:7): operation=”socket_create” family=”netrom” sock_type=”seqpacket” protocol=0 pid=6017 profile=”/usr/sbin/cupsd”
    Jan 29 00:41:39 skywalker kernel: [ 106.093695] type=1503 audit(1233189699.603:8): operation=”socket_create” family=”rose” sock_type=”dgram” protocol=0 pid=6017 profile=”/usr/sbin/cupsd”
    Jan 29 00:41:39 skywalker kernel: [ 106.093702] type=1503 audit(1233189699.603:9): operation=”socket_create” family=”ipx” sock_type=”dgram” protocol=0 pid=6017 profile=”/usr/sbin/cupsd”
    Jan 29 00:41:39 skywalker kernel: [ 106.093708] type=1503 audit(1233189699.603:10): operation=”socket_create” family=”appletalk” sock_type=”dgram” protocol=0 pid=6017 profile=”/usr/sbin/cupsd”
    Jan 29 00:41:39 skywalker kernel: [ 106.093713] type=1503 audit(1233189699.603:11): operation=”socket_create” family=”econet” sock_type=”dgram” protocol=0 pid=6017 profile=”/usr/sbin/cupsd”
    Jan 29 00:41:39 skywalker kernel: [ 106.093719] type=1503 audit(1233189699.603:12): operation=”socket_create” family=”ash” sock_type=”dgram” protocol=0 pid=6017 profile=”/usr/sbin/cupsd”
    Jan 29 00:41:39 skywalker kernel: [ 106.093726] type=1503 audit(1233189699.603:13): operation=”socket_create” family=”x25″ sock_type=”seqpacket” protocol=0 pid=6017 profile=”/usr/sbin/cupsd”
    Jan 29 00:41:39 skywalker kernel: [ 106.093769] type=1503 audit(1233189699.603:14): operation=”inode_permission” requested_mask=”::r” denied_mask=”::r” fsuid=7 name=”/proc/6017/net/dev” pid=6017 profile=”/usr/sbin/cupsd”
    Jan 29 00:46:54 skywalker kernel: [ 421.140012] usb 2-1: new high speed USB device using ehci_hcd and address 4
    Jan 29 00:46:54 skywalker kernel: [ 421.274102] usb 2-1: configuration #1 chosen from 1 choice
    Jan 29 00:46:54 skywalker kernel: [ 421.352991] usbcore: registered new interface driver libusual
    Jan 29 00:46:54 skywalker kernel: [ 421.364065] Initializing USB Mass Storage driver…
    Jan 29 00:46:54 skywalker kernel: [ 421.364158] scsi12 : SCSI emulation for USB Mass Storage devices
    Jan 29 00:46:54 skywalker kernel: [ 421.364258] usbcore: registered new interface driver usb-storage
    Jan 29 00:46:54 skywalker kernel: [ 421.364261] USB Mass Storage support registered.
    Jan 29 00:46:59 skywalker kernel: [ 426.362515] scsi 12:0:0:0: Direct-Access SAMSUNG S13PJ1BQ602399 1AA0 PQ: 0 ANSI: 2 CCS
    Jan 29 00:46:59 skywalker kernel: [ 426.363869] sd 12:0:0:0: [sdb] 1953525168 512-byte hardware sectors (1000205 MB)
    Jan 29 00:46:59 skywalker kernel: [ 426.369914] sd 12:0:0:0: [sdb] Write Protect is off
    Jan 29 00:46:59 skywalker kernel: [ 426.372871] sd 12:0:0:0: [sdb] 1953525168 512-byte hardware sectors (1000205 MB)
    Jan 29 00:46:59 skywalker kernel: [ 426.374604] sd 12:0:0:0: [sdb] Write Protect is off
    Jan 29 00:46:59 skywalker kernel: [ 426.374617] sdb: sdb1
    Jan 29 00:46:59 skywalker kernel: [ 426.386520] sd 12:0:0:0: [sdb] Attached SCSI disk
    Jan 29 00:46:59 skywalker kernel: [ 426.386608] sd 12:0:0:0: Attached scsi generic sg2 type 0
    Jan 29 00:47:38 skywalker kernel: [ 465.129174] usb 2-1: USB disconnect, address 4
    ^C
    luis@skywalker:~$


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atira-lhe uma pá de carvão

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