geeks dude talk

/var/dan/bernstein

Sou um grande admirador do trabalho do Prof. Dan Bernstein – do homem não, é um arrogante intratável.
Mas se há alguém que consegue escrever código perto da perfeição (e só porque perfeição é coisa que não existe), é ele.
Obviamente, que como génio que é, também tem os seus detractores.

Quando há mais de dez anos atrás surgiu a primeira versão do qmail e ele disse que era para se instalar em /var, muita gente lhe caiu em cima, chamando-lhe tudo menos pai, que isso não era sítio para instalar software. Ainda por estes dias isso acontece.

Ora, o que eu vejo hoje nas distribuições Linux, é os ficheiros do Apache em /var/www, os do MySQL em /var/lib/mysql, do PostgreSQL em /var/lib/pgsql, do OpenLDAP em /var/lib/ldap, etc.

Eu sei que isto são ficheiros de dados e não de aplicações, mas os ficheiros de dados do qmail também ficam em /var (não contando com o vpopmail).

Pois, o homem estava dez anos à frente do tempo dele.

de pedro mexia

Porque afinal o que importa,
não é o modo como se ama.
Mas conhecer restaurantes
e ser muito bom na cama.

plugin anti iphone para o firefox

Alguém conhece algum plugin para o Firefox que filtre tudo quanto seja artigo relativo ao iPhone em blogues e agregadores ?
Já não há pachorra, chiça penico!

Se conhecerem, deixem o link em comentário que eu agradeço desde já.

momento zen [10]

sporting e benfica

O Sporting e o Benfica e respectivos adeptos não são inimigos, não nutrem ódio uns pelos outros. São queridos inimigos. Riem-se uns dos outros (sem maldade), chamam-se lagartos e lampiões, mas não passam sem os do outro lado.
O Sporting precisa do Benfica para ser o que é e o Benfica precisa do Sporting para ser o que é. Ambos são grandes porque se têm um ao outro. Um deles sem o outro não seria nada e nada haveria que contar.

Há quem ganhe muitos campeonatos e taças (sabe Deus e o Papa graças a que tortuosos expedientes), mas só estes dois clubes, por muito em baixo que estejam e sem estar nada verdadeiramente em jogo, conseguem incendiar um país de Norte a Sul de paixão. Só um Sporting-Benfica consegue isso. É o jogo dos jogos. É único e cada um é irrepetível.

E é este facto tão simples que custa a percerber a outros adeptos, principalmente aos seguidores daquele senil que se acha engraçado. O mal dele é que o seu clube não pára um país com a emoção de um Sporting-Benfica. Não tem essa magia. E é essa raiva que o faz querer ter graça. Mas não tem. Coitado.

Viva o Sporting! Viva o Benfica!
Vivam os jogos entre os dois.

ele há noites verde e brancas

blues canino

super-divertido

Seamus (Pink Floyd, Álbum Meddle)

I was in the kitchen
Seamus, that’s the dog, was outside
well I was in the kitchen
Seamus, my own hound, was outside
well you know the sun was sinking slowly
and my own hound-dog sat right down and cried

dummy me

Anda uma mãe a criar um filho para isto:

  1. Em 1994, abri uma conta no Banco X;
  2. Em 1997, abri outra no Banco Y;
  3. Depois disso, o Banco Y comprou o Banco X, passando a ser um só, apelidado de Banco Y-X;

Hoje fui a uma agência do Banco Y-X (outra que não a de 1994 nem a de 1997) tratar de um assunto.

O Gerente foi ao computador e disse-me que não podia fazer nada, porque na fusão do Banco X com o Y, eu fiquei associado à agência Y-X de 1994 e portanto teria que me lá dirigir para fazer o meu pedido.

Como não me estava a apetecer nada ir para cascos de rolha resolver uma merdice, disse que abria ali uma conta nova. A resposta foi que não podia ser, o mais que ele podia fazer era solicitar à minha agência de origem a transferência para esta onde fui hoje. Pode ser.

Telefonema do Gerente para a outra agência e tal, “Está ? Daqui é o colega xpto da agência 133t, era para solicitar a transferência de um dummy“.
Percebi mal, pensei eu.

Mas não, passados cinco minutos, a impressora cuspia uma impressão de um e-mail com o Subject “Transferência de DUMMY”.
Assim, em maiúsculas e tudo para não haver engano.

Fénix, é quilhado um gajo levantar-se da cama de manhã e logo ser apelidado de dummy.

provérbio alemão

Wer kein Geld hat fuer ein Mercedes oder BMW kauft sich einen Opel.

o tempo dos amores perfeitos

Depois de ter dito aqui cobras e lagartos de dois livros de autores portugueses, proponho um muito bom de Tiago Rebelo:

O Tempo Dos Amores Perfeitos:

Muito bem escrito, começa a ler-se e não se consegue parar.

Conforme escrito na capa:
“1894, em Angola um tenente do exército a filha do governador.
Uma época de guerra, intrigas e paixões intensas.”

o sétimo selo

Depois de zurzir as orelhas do Miguel Sousa Tavares por causa do seu recente romance “Rio das Flores”, é a vez de fazer o mesmo ao José Rodrigues dos Santos a propósito do seu também mais recente romance, “O Sétimo Selo”.

O JRS descobriu uma mina: fazer livros iguais aos do Dan Brown. Inventou uma personagem chamada Tomás Noronha que é uma cópia do Indiana Jones – Prof. Universitário de História, aventureiro e decifrador de enigmas – e já vai no seu terceiro romance com ela.
Voltando ao estilo Dan Brown: os capítulos curtos mudando o cenário e as personagens de um para o seguinte para manter o interesse, as cabalas mundiais que o tal Prof. combate, o aviso ao princípio dos livros de que as tecnologias, documentos, etc, referenciados nos livros são correctas. Está tudo lá.

Porém, se “O Codex 632″ era um bom livro e o seguinte “A Fórmula de Deus” era assim-assim, já este “O Sétimo Selo” é uma pessegada pegada. Se calhar nem é pegada, porque na verdade, o livro não tem ponta por onde se pegue. Mas o pessoal ganhou-lhe o gosto e já vai a caminho dos 200 000 exemplares vendidos.

Pelo meio ainda dá umas calinadas, a páginas 74, lê-se:
“Os sistemas de monitorização do projecto secreto Echelon captaram um e-mail (…)”
(…)
“Como se tratou de uma comunicação através da Internet, não temos modo de detectar os pontos de origem e de destino. Apenas podemos ler a mensagem”

Yeah, right!

A páginas 343:
“A sua caixa de correio na Internet apresentava a memória quase bloqueada; eram centenas de e-mails (…)”

Importa-se de repetir sff., Sr. JRS ?

A páginas 447:
“Que nome damos nós aos carbo-hidratos ?
Açúcar”.

Errado, os hidrocarbonetos (é este o termo correcto), são moléculas compostas por Carbono e Hidrogénio. O açúcar é uma molécula de glucose (um anel) ligada a uma de frutose (outro anel) por um átomo de oxigénio.

Então os hidrocarbonetos são açúcar, Sr. JRS ?
Estamos sempre a aprender.

Bem, por mim já tenho a minha dose de livros do Sr. JRS.

rio das flores

Depois de ter lido por já duas vezes o Equador e ter pensado que era um dos maiores romances dos últimos anos, eis que me jogo ao Rio das Flores.

E a ansiedade, rapidamente se transformou em desilusão.
A cada página que se vira, o livro vai tornando-se cada vez mais maçudo, perdido entre a fraca consistência da trama(?) e intermináveis páginas sobre histórias da História de Portugal, Espanha e Brasil, perfeitamente escusadas, pelo menos em tanto detalhe.

MST continua a apostar na descrição dos cheiros, das paisagens, das mesas fartas, mas ou não o conseguiu tão bem como no Equador ou S. Tomé tem-nos mais ricos (o que é uma possibilidade).
Não há uma personagem forte que nos guie, há várias vivendo vidas separadas e que raramente se encontram.
Também não há um final apoteótico como no Equador, o livro termina na mesma modorra das 500 páginas anteriores.

Enfim, não é que seja um mau livro (ou se clhar, até é), mas depois de Equador, estava à espera de bastante mais.

e não se pode exterminá-los ?

Ou enviá-los para Guantanamo com um bilhete só de ida ?
Ou interná-los para sempre num hospício, until death do they part [1] ?
Ou pelo menos, a comunicação social não lhes passar cartão ?

Eu acho bem não haver uma sessão solene, acho que era dar uma péssima imagem da Madeira mostrar o bando de loucos que está dentro da Assembleia Legislativa como o fascista do PND, o padre Egdar do PCP e aqueles tipos do PS.

Alberto João Jardim

Na verdade, estava a caminho das urgências, quando passei pela morgue e vi que lá estava grande parte do Benfica. Aí, melhorei e vim embora.

Pinto da Costa

[1]: E depois, preservar bem os respectivos cérebros(?) em formol para que as gerações vindouras tenham boa matéria prima para estudar a estupidez humana.

einstein [8]

robert sean leonard, tão novinho

Ontem, ao rever o filme The Age Of Innocence, que já não via há muitos anos, despertou-me a atenção um nome ao princípio no cast: Robert Sean Leonard. Hum… conheço este nome. Pois, é o Dr. Wilson da série House M. D., o oncologista seu amigo.

E aqui está ele em 1993 a ser dirigido por Martin Scorcese.

momento zen [9]

o kito

Dois meses antes de me casar, em 1994, fui com a minha então noiva a Setúbal a casa da minha tia para ela conhecer o meu avô. A minha tia, que era criadora de cães Cocker Spaniel Americanos, perguntou-nos se queríamos um, pois uma cadela tinha acabado de ter uma ninhada. Dissemos que não, que íamos viver para um T1, não dava.

Depois do casamento, na volta da viagem de núpcias, passámos por lá de novo. Ainda tinha dois desses cães, então com 4 meses. Voltou a perguntar-nos e ao olharmos para eles, não resistimos e dissemos que sim. O mais difícili foi escolher qual dos dois. Acabámos por ficar com um tricolor.
De seguida, veio a escolha do nome, é tradição no canil da minha tia os cães terem nomes que ver com o Quénia. O próprio canil temo o nome Aberdare, também queniano.
Estivémos a desfolhar um livro sobre o Quénia e acabámos por nos decidir por Kito Pass, o nome de uma das entradas para escalar o Kilimanjaro. O nome completo ficou então Kito Pass d’Aberdare, Kito para os amigos.
Registá-mo-lo no L.O.P (Livro de Origens Portuguesa, vulgo Pedigree), uma vez que até aos bisavós constavam vários campões do mundo e de vários países.

E assim o trouxemos para casa. Entrou na nossa vida com toda a naturalidade. Ia connosco para todo o lado, dormia aos pés da nossa cama e era uma meiguice, como é característico da raça.
Quando chegou o nosso bebé, ficou possuído por ciúmes. Embora não lhe querendo fazer mal, a curiosidade era tão forte que o deixou num tal estado que tivemos que o habituar ao bebé aos bocadinhos. A partir daí, tornou-se o seu amigo inseparável, embora por volta dos 2/4 anos, o “bebé” lhe tenha feito a vida um bocado negra ;-)
Mas ele suportava tudo com alegria.
Quando nos mudámos para uma vivenda com montes de espaço para correr e brincar, foi uma alegria para ele.

Foi pai de uma ninhada de oito cães de uma cadela que entretanto uma cunhada minha tinha também comprado à minha tia. Como foi uma gravidez não planeada :), os cães serem muito caros para se conseguirem vender pelo seu real valor e não podermos ficar com eles, resolvêmos dá-los por cinco contos, para cobrir as despesas que deram enquanto cachorrinhos e com a mãe. Foi um ver se te avias, foram todos no dia em que passámos a palavra. Houve mais candidatos a donos do que cães. Armei-me em empresário e falei com as pessoas interessadas para “sentir” quais as que me parecessem ser mais capazes de proporcionar uma vida boa aos cães.

Quando me divorciei, acho que o Kito foi o “bem” mais discutido, mas acabei por ceder ao argumento de que o cão não se ia habituar a estar um dia inteiro fechado sozinho num apartamento enquanto eu trabalhava e acabou por ficar com a minha mulher num espaço grande.

Hoje, está completamente surdo e cego, dói-me a alma ver aqueles olhos outrora tão brilhantes e meigos, agora baços. Mas, tirando isso, ainda goza de boa saúde e ainda é um cão alegre.
Já não lhe resta muito tempo de vida, com certeza, é o maior “mal” dos cães. Quando ele se fôr, a minha alma vai chorar desalmadamente. Mas por enquanto, ainda cá está :)

O Kito faz hoje 14 anos.

404 - Page Not Found da GreenPeace

ele há coisas fantásticas, não há ?

Hoje de manhã, descobri absolutamente por acaso, a 150 metros da minha casa um pequeno café onde se pode fumar.
Ah! O prazer de aspirar o nicotinado fumo, devidamente temperado com milhares de diferentes tipos de moléculas cancerígenas ao mesmo tempo que se sorve o café. Soube-me pela vida.

À saída, passo por um quiosque para ler as gordas e vejo uns DVD empilhados em cima uns dos outros. Resolvo ver. E não é que estava lá no meio um dos melhores filmes da minha vida – The Age Of Innocence – do Martin Scorcese e com um Daniel Day-Lewis e uma Michelle Pfeiffer em grande forma ? Preço: 4,99 euros.

Há dias que começam mesmo bem :)

gostava de poder dizer o mesmo

“Se da bambino mi fossi scritto una storia, la storia piú bella che mi potessi immaginare, l’avrei scritta come effettivamente mi sta accadendo.”

Paolo Maldini, 39 anos, jogador do AC Milan desde criança.

uma história simples

Ou The Straight Story no original, um trocadilho feliz com o nome do personagem principal, Alvin Straight.

O filme relata as aventuras de um homem de setenta e três anos, doente que enceta uma jornade desde Laurens, Iowa até Mount Zion no Wiscosin conduzindo um cortador de relva. A acção decorre em 1994.
Alvin Straight resolve meter-se à aventura de milhares de milhas quando soube que o seu irmão mais velho – Lyle – de setenta e cinco anos tinha tido um ataque cardíaco. Queria vê-lo, nem que fosse a última coisa que fizesse na vida. Pôr as diferenças de lado e fazer as pazes ao fim de tantos anos.
Resolve todos os problemas que enfrenta pelo caminho com um misto de sabedoria de muitos anos feita e uma calma interior daquelas que já não existem.

A simplicidade do argumento e ao mesmo tempo a sua ternura faz deste filme uma lição de humanidade, sabedoria e amor.

Infelizmente, não o vi no cinema, só em DVD que comprei há quatro anos e revi ontem. A performance de Richard Farnsworth, que foi sempre um duplo e teve neste filme o único papel como actor no cinema é absolutamente comovente. Tanto que foi nomeado para o Oscar de melhor actor principal. É uma pena que tenha falecido pouco depois de o filme ter chegado às salas.
O filme foi realizado por David Lynch, mas ninguém o adivinharia.

Ainda o podem comprar aqui na FNAC por 11,95 euros. Acreditem que vale bem mais do que isso.

ele há dias assim

Já aqui falei de quão ingrata é a profissão de administrador de sistemas e de como só se lembram deles quando algo corre mal, mas há dias como o de hoje em que temos as nossas vitórias pessoais, se bem que só nós as saboremos.

Então hoje, recebi exctamente ao mesmo tempo uma mensagem de SPAM (um SCAM) na minha conta do GMail e noutra, minha também, de um servidor que administro. O GMail deixou passar, o meu servidor não.

A mensagem recebida pelo GMail:

A mesma mensagem recebida pelo meu servidor e devidamente marcada:

Ele há dias assim :)

a primeira vítima da guerra é a inocência [1]

ajax, é hoje

Comecei hoje a aprender AJAX. E JavaScript também. E como integrar com PHP e com dados vindos de uma RDBMS que é mesmo o que eu preciso.

E como não sei uma linha de nada destas coisas (excepto o PHP e as RDBMS por si), pela primeira vez na vida comprei um daqueles livros com a capa a amarelinho e preto que tem escritas as palavras “For Dummies“, sabem quais são ? Esses mesmo.
Certo, o AJAX For Dummies. Já dei uma vista de olhos e diz lá, logo ao princípio, que no 2º capítulo tem todo o JavaScript que eu preciso para usar AJAX. Claro que sei que não deve ser bem assim, mas encoraja um gajo, porra.
Se não fosse assim, acho que ninguém passava da parte de o desfolhar na livraria para a parte da caixa registadora :P

Vamos a ver, para já estou entusiasmado, depois vou dando notícias.
Para já, só queria aprender a fazer aquela rodinha que gira muita gira enquanto um gajo espera :)

mané [1]

O Artur, Mané para os amigos e família é um grande amigo meu há 25 anos.
Com o fascínio dos computadores, foi com naturalidade que se licenciou em Engª Electrónica e Telecomunicações na Universidade de Aveiro e é hoje director do departamento de informática de uma das maiores empresas industriais do país, também sediada em Aveiro.

No entanto, sempre teve uma grande paixão pelo desenho, andava sempre com folhas A3 e A4 e com um lápis com os quais fazia desenhos maravilhosos.
Entretanto, com o trabalho e a família, essa paixão foi ficando um pouco de lado, mas há relativemente pouco tempo, voltou a pegar nela pela via digital. Faz tudo a partir do zero e tem uma porrada de programas diferentes, cada um para fazer a sua coisa.

Os seus desenhos movem-se um pouco pelo espaço da ficção científica e dos universos oníricos.
E são alguns deles que eu vou divulgar nesta nova série. Aqui fica o primeiro.

Rising Sun In An Empty Day
(Clique aqui para ampliar)

Artur Rosa

momento zen [8]

einstein [7]

clube do bairro das antas campeão

O Clube do Bairro das Antas é o novo (e repetido) campeão nacional de futebol.

Como sempre nestas ocasiões, houve festejos por todo o país [1], com foguetório, buzinadelas de carros, caixões com a bandeira do Benfica, impropérios lançados ao mesmo (o Clube do Bairro das Antas deve ser o único no mundo inteiro que em vez de cantar as suas glórias, prefere insultar o adversário), cães trajados a rigor, e o mais que houve como sempre.

Gloria uictoribus, honor uictis.

[1]: Por “festejos em todo o país”, leia-se Avenida dos Aliados na Mui Nobre, Sempre Leal e Invicta Cidade do Porto.

sysadms, qual a vossa maior asneira ?

Na profissão de administrador de sistemas – como em todas as outras, aliás – de vez em quando e felizmente muito raramente, um gajo mete os pés à grande. Normalmente quando isto acontece, as consequências são desagradáveis, embora se se for um profissional cuidadoso e precavido, o problema se resolva fácil e rapidamente.

Acho que a vez em que meti os pés mesmo à força toda, foi precisamente no servidor que refiro no artigo anterior. Na altura usava SuSE e não era preciso fazer “rm -rf *” para mandar à viola recursivamente um directório e tudo o que estava lá dentro, bastava um “rm *”.

Acontece então que pensando estar num determinado directório, executei o “rm *” e virei costas para ir ao bar comer qualquer coisa. Quando voltei, é que vi que estava em “/home”, ou seja, mandei os ficheiros de cem utilizadores à vida.
Enfim, como precavido que sou, repus rapidamente o backup diário e como ainda era de manhã cedo, não se perdeu praticamente nada.
E a seguir, fiz um alias para o “rm” :P

E vocês, colegas de profissão, qual foi a vossa maior asneira ?
Podem deixar nos comentários um nome e um email falso.

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