cuil

Ora aqui está uma coisa que anuncia mundos e fundos, mas que obviamente foi feita com os pés, o novo motor de busca, o Cuil.

Bem, vamos lá testar com o meu nome. Aparecem uma série de perguntas sobre o Squid que eu fiz para a respectiva mailing list em… 2004.

Ok, fico a saber que há pelo menos mais três ‘Mário Gamito’. A saber, o Mário Gamito Carlos, o Mário Gamito Henrique e o Mário Gamito Paulo. Giro, hã ? Ainda fico a saber que “Carlos is an Iberian name, the portuguese and spanish equivalent of Charles“. Parece que para Henrique e Paulo, não há equivalente em inglês. Eles lá sabem.

Então deixa-me lá ver o que os meus homónimos fazem na net. Ué, os resultados são os meus na mesma.

Nothing to see here, move along, move along…

momento zen [18]

mané [4]


My Reading Spot

(Clique para ampliar)

Artur Rosa

mané [3]


Old Land Of Giant Gods

(Clique para ampliar)

Artur Rosa

2.6

ubuntu: o enigma

Em jeito de resposta (não provocatória, obviamente) ao mais recente artigo do Bitaites, fica aqui em reposição a minha opinião sobre o assunto, escrita quase há um ano atrás precisamente sobre o mesmo tema:

Para que conste, considero o Ubuntu uma boa distribuição Linux para desktop, provavelmente a melhor a par com o Mandriva no campo do KDE.
Já experimentei as versões mais recentes das duas saber ver como é.

Contudo, há alguns aspectos no Ubuntu que me preocupam.

Já cá ando há tempo suficiente para saber que as bolhas rebentam mais cedo ou mais tarde.
Ora o Ubuntu, digamos que já se aguentou mais tempo do que o suposto sem rebentar, o que não quer dizer que não venha a acontecer e aí, quanto maior a bolha, maior o estoiro.

Adiante…
A situação em que o Ubuntu se encontra neste momento pode dar para dois lados, ambos preocupantes:

  1. A bolha vai crescer durante mais algum tempo e depois, por qualquer razão (maybe the next big thing ?), rebenta.
    Quem é que vai ficar a apanhar os cacos do Linux no desktop ?
    É o fim do Linux nesta área;
  2. A bolha cresce exponencialmente, não rebenta e o Ubuntu torna-se na “Microsoft do Linux”.

Ora ambos os cenários são catastróficos, o primeiro é a completa descredibilização do Linux no desktop.

O segundo é mais grave, a grande força do Linux e do Software Livre em geral sempre foi a variedade de escolha.
Num cenário de distribuição dominanante, inevitavelmente vão começar a surgir novidades no Ubuntu das quais os utilizadores não vão gostar.
O Ubuntu está a começar a secar as restantes distribuições desktop oriented, até o Fedora já está a implodir.

É que diga-se o que se disser, a malta que está a sério no Software Livre gosta tanto de dinheiro como o Bill Gates, same shit.

E aqui entra o bacano responsável pelo Ubuntu. Para mim, a ideia inicial dele era fazer dinheiro com o Launchpad, mas o Ubuntu cresceu tanto que se tornou maior do que o seu criador.

Por outro lado, uma posição de “monopólio” do Ubuntu no desktop (ou de outra distribuição qualquer) terá consequências no Linux do servidor.
Já estou a ver um decisor de um Banco, por exemplo, a dizer “Hum… querem instalar nos nossos servidores o mesmo sistema operativo tão bonitinho que usam nos vossos portáteis ? Não me parece…”

O Ubuntu não está vocacionado para servir (não sei como há gente com coragem para ter servidores Ubuntu em produção), a SuSE e a Red Hat reinam nos servidores através das suas variantes empresariais (Oracle, anyone ?), mas uma distribuição única orientada para  desktop – que é a face visível do Linux – irá inevitavelmente repecurtir-se no Linux servidor.

Portanto, eu tenho muito gosto que o Ubuntu continue a ser um sucesso e a trazer muitas pessoas para o Linux, mas gostaria de ver algum equilíbrio com mais três ou quatro distribuições.
Volto a frisar, sem variedade de escolha, o Software Livre é inconsequente.

PS. Entretanto, saiu o Euromilhões ao GNOME, se não fosse o Ubuntu já estaria morto e enterrado.

momento zen [17]

força alemanha

Desde criança que há três acontecimentos desportivos que não perco na televisão: os Europeus e Mundiais de Futebol e os Jogos Olímpicos. A final dos 100 metros é talvez para mim, o momento mais alto no Desporto.
Mas voltando ao futebol, desde esses tempos que me habituei a admirar e a torçer pela Alemanha, desde que os seus interesses não colidissem com os de Portugal.
E porquê ? Porque podem não ter os melhores jogadores, a melhor equipa, o melhor treinador, podem ir para um jogo fisicamente de rastos, mas têm uma coisa: mais do que todos os outros, deixam a pele no campo e trabalham em equipa. Relembrando uma frase que nos diziam na tropa sempre que tínhamos que fazer alguma coisa que nos fosse deixar de rastos, diziam-nos: “É muito fácil, até meio dão o litro, depois aceleram”. É o que a Alemanha faz em campo.
Ainda me lembro de um jogo (salvo erro contra a Argentina, mas posso estar enganado, já lá vão muitos anos), em que estavam a perder 2-0 e com a garra que tiveram acabaram por ganhar por 2-3, com dois golos do Rumenigge.

É assim que já têm três campeonatos da Europa e três do Mundo no papo.
Como diz o ditado, “O futebol é um jogo de 11 contra 11 e no final ganha a Alemanha”.
Que venha hoje o quarto.

ora aqui está ele

Fila do meio, à esquerda com camisola cor-de-laranja e pasta à frente.

the last piece of the riddle

Sim, é a mesma imagem do artigo anterior, do easter egg do Firefox 3. Às vezes, neste blog, os artigos são como as cerejas, puxa-se uma e vêm duas ou três agarradas. No anterior eu dizia que a frase “Robots have seen things you people wouldn’t believe” vinha do filme Blade Runner e nem liguei às outras. Entretanto, em comentário, houve quem as descodificasse.

Assim, começemos pelo título:

klaatu barada nikto

vem do filme de sci-fi The day the Earth Stood Still de 1951. [1]

Agora, a primeira frase:

Robots may not injure a human being or, through inaction, allow a human being
to come to harm.

é a 1ª lei da robotica de Asimov. [2]

A segunda:

Robots have seen things you people wouldn't believe.

é inspirada no filme Blade Runner, conforme já dito. [3]

A terceira:

Robots are Your Plastic Pal Who's Fun To Be With.

vem de Hitchiker’s Guide to the Galaxy de Douglas Adam. [4]

E finalmente a quarta:

Robots have shiny metal posteriors which should not be bitten.

é do Futurama, alusão a uma frase do Bender (o robot da série) que diz sempre  esta frase [5].

Quanto à frase final:

And they have a plan.

é a ultima frase que aparece no genérico inicial do Battlestar Galactica (Cylons). [6]


[1] por Pedro.

[2], [4] e [5] por Carlos.

[3] por mim.

[6] por Carlos e LSantos.

Isto de blogar, às vezes, é giro :)

o que este filme continua a influenciar

Ao ver este artigo do Paulo Barata sobre o easter egg do Firefox 3, não deixo de pensar como passados 25 anos, o filme Blade Runner continua a influenciar quem o viu. De facto, é intemporal.
O easter egg vê-se escrevendo “about:robots” na barra de endereços e está lá a frase:

Robots have seen things you people wouldn't believe.

Ora esta frase vem claramente do filme, dita por Rutger Hauer no monólogo final conhecido como The Roy Batty Soliloquy:

I’ve seen things you people wouldn’t believe. Attack ships on fire off the shoulder of Orion.
I’ve watched c-beams glitter in the dark near the Tannhauser gate.
All those moments will be lost in time, like tears in rain. Time to die.

momento zen [16]

a primeira vítima da guerra é a inocência [4]

um aviso à navegação

É só para dizer que o Sr. que anda a comentar no blog do Sr. Rui Cruz assinando como “M Gamito” não sou eu.
Ou é outro “M Gamito” qualquer ou alguém a fazer-se passar por mim.

Obrigado.

vou ficar à espera

Que se repita a Batalha de Estalinegrado. E que a Rússia ganhe.
O povo russo merece uma alegria.

gonçalo, 4º ano

O meu filho terminou o 4º ano, o que no meu tempo se chamava a 4ª classe.
Anda todo inchado, ele e os/as colegas tiveram direito a uma festa final com entrega de diplomas e chapeuzinhos à americana e tudo. Fez a Escola Primária brilhantemente, tendo tido Satisfaz Muito Bem nas provas finais de Língua Portuguesa e Matemática.
A mãe ofereceu-lhe uma baliza de futebol. Ele que joga num clube e é guarda-redes, entrou em órbita.
Também lhe vou oferecer algo na 6ª feira, ainda não sei o quê. Ele merece, terminar o 4º ano é um marco na vida de uma pessoa e ele apesar de ser extremamente inteligente (não digo isto por ser meu filho), é também muito trabalhador. Merece mesmo.
Ainda me lembro de quando terminei a 4ª classe, pensar que já sabia tudo. Mal sabia o trabalho que ainda ia ter pela frente até à Licenciatura. Este passo final de 5 anos, deve constituir uns 4/5 ou mais do total do trabalho escolar da vida de uma pessoa.
Espero que ele chegue lá, mas não o vou forçar a nada. Ele que seja o que quiser, mas que seja bom no que vier a ser. É o que eu lhe desejo. E muitas felicidades.
Ah, e que me dê muitos netos :)

Sabes que estás a ficar velho quando o teu filho terminou o… oh well, never mind.

PS. Eu e a mãe não lhe exigimos notas altas. Apenas que trabalhe. Nunca tirou uma negativa, mas quando e se algum dia vier a tirar, desde que vejamos que trabalhou, estará tudo bem.

os mais comentados

[absinto@apeadeiro.org ~]$ mysql -p
Enter password:
Welcome to the MySQL monitor.  Commands end with ; or \g.
Your MySQL connection id is 74925 to server version: x.y.zz

Type 'help;' or '\h' for help. Type '\c' to clear the buffer.

mysql> use myblog;
Database changed
mysql> SELECT comment_post_ID AS post_id, count(*) AS most_read, post_title,
guid FROM wp_comments, wp_posts WHERE comment_post_ID = ID AND post_title
<> 'Comments plugin' GROUP BY comment_post_ID ORDER BY most_read DESC LIMIT 10;
+---------+-----------+-----------------------------------------+-------+
| post_id | most_read | post_title                               | guid |
+-----------------+-----------+-----------------------------------------+
|     337 |        19 | os sites do gásoil                       | link |
|      25 |        17 | apple killed the linux star              | link |
|     259 |        15 | sporting e benfica                       | link |
|     310 |        15 | foi bonita a festa, pá                   | link |
|      83 |        14 | direito de resposta                      | link |
|     142 |        14 | leitores de mp3, ipod e outros e gadgets | link |
|      73 |        13 | vá, não gozem comigo, está bem ?         | link |
|     232 |        13 | clube do bairro das antas campeão        | link |
|     305 |        13 | ele há coisas que nunca mudam            | link |
|     286 |        12 | hoje é 1 de maio                         | link |
+---------+-----------+------------------------------------------+------+
10 rows in set (0.03 sec)

mysql> quit

[absinto@apeadeiro.org ~]$

como é que é possível

Que um gajo foragido à Justiça(?) portuguesa há semanas, tenha a distinta lata inoxidável de aparecer numa televisão, vivendo no maior dos luxos sem nada fazer em Londres. Em Londres, senhores, se ainda estivesse refundido num buraco qualquer no Burkina Faso ainda se compreendia. Mas no centro de Londres ? Como é que ainda não foi recambiado para cá ?
Se fosse para ir para Guantanamo aposto que já tinha feito a viagem há que tempos com direito a tratamento VIP.
Mas afinal para que servem as polícias dos países, a Interpol, a tão propalada cooperação policial na UE ?

Fénix, às vezes nem sei de quem dizer mal.

momento zen [15]

einstein [10]

semáforos

Todos os dias, no regresso do trabalho, passo por um semáforo numa recta onde se circula com alguma velocidade que há não sei quanto tempo tem as luzes verde e vermelha acesas simultaneamente 24 horas por dia.
Um autêntico perigo, agravado pelo facto de os outros sinais do mesmo cruzamento estarem a funcionar bem, a visibilidade ser reduzida para as outras estradas (também de circulação mais lenta) e haver quem passe a abrir por só repararem na luz verde e outros que quase param porque já sabem como aquilo está.
Bem, há coisa de uma semana atrás, resolvi armar-me em bom cidadão e ligar para a Câmara Municipal a avisar, não fosse eles ainda não terem visto. Depois de ter sido reencaminhado de linha para linha, lá cheguei à fala com alguém do “departamento dos semáforos” a quem expus a situação. Que sim, muito agradecido e que iam imediatamente “analisar a situação”. Hoje, voltei a falar com a pessoa (que não me reconheceu) e que me disse que já outra pessoa tinha telefonado (se calhar, eu) e que iam imediatamente resolver o assunto.

Estou a ver que – como sempre neste país – vai ser preciso alguém magoar-se para que arranjem o raio do semáforo como é costume. Enfim, se eu tivesse menos 15 anos, bem que me pirava para um país digno desse nome. Este já deu o que tinha a dar, se é que alguma vez deu alguma coisa.

vodafone, as coisas não se fazem com os pés

De algum tempo para cá que tenho Internet 3G da Vodadone em casa. Para o uso que lhe dou, pois já venho do trabalho farto de computadores e de Internet, chega bem. Por acaso, estou bastante satisfeito com o serviço, é rápido e fiável. Mas, à boa maneira tuga… há sempre um mas.
A minha facturação é feita do dia 22 de cada mês ao dia 21 do seguinte, isto porque comprei o modem e assinei o contrato num dia 22. Até aqui, nada a dizer.

A porca começa a torcer o rabo na contabilização do limite de tráfego. São 5 GB indiferenciados e com happy hour das 9 da manhã às 4 da tarde.
Acontece que o software da placa contabiliza o tráfego a partir de cada dia 1 de cada mês até ao último dia e não no meu período de facturação e também não distingue trágego dentro e fora da happy hour. Assim sendo, não me serve de nada.
Vamos ao site da Vodafone e temos lá o tráfego por dias e quanto está dentro e fora da happy hour.
Está bem ? Não, está mal. Não tem o total gasto nos dois casos, mas sim separados por uma carrada de períodos em kb. É uma lista enorme feita em HTML com tabelas e não tem nenhum ficheiro para download num formato em que se possa meter numa folha de cálculo ou numa base de dados. Para piorar as coisas, a tabela tem uma carrada de linhas com coisas que não interessam para nada.
Ou seja, se quiser saber os totais, tenho que ter uma trabalheira do catano a fazer C & P para uma folha de cálculo, limpar uma data de lixo, separar os dois tipo de tráfego, enfim…

Porra, será que custa assim tanto apresentar no site os totais ? São só mais 2 ou três linhas de programação carai. Os clientes agradecem.
É que pode haver algum mais maquiavélico que possa pensar que fazem isso de propósito a ver se os clientes se distraem dos limites. Eu não penso assim pois sou uma santa pessoa, mas ó Vodafone, não queres que haja quem pense, pois não ?
Sinceramente, não se compreende.

iis, yuck!

Como já escrevi aqui, nos últimos tempos tenho andado com um pé no Linux (como sempre), mas também pela primeira vez num grande projecto, em tecnologias Microsoft (o  que quer que isso queira dizer).
Os gajos têm coisas boas, mas a maior parte é simplesmente, yuck!, como o IIS.
No IIS podemos ter sites diferentes a correr em diferentes portas, até aqui nada de mais. Um desses sites e que vem logo instalado por omissão, é o “Default Web Site“. Sinceramente, não consigo compreender a razão da existência deste site em particular, se ainda definisse o que corre por omissão na porta 80, mas não. Podemos pôr a porta 80 noutro site e podemos mesmo remover o Default Web Site que não acontece nada. Pode haver uma razão profunda para sua existência, mas confesso que a existir, e tal como está implementada, não faz grande sentido para mim. E por isso, apaguei-o há tempos.

Adiante… hoje, comecei a instalar uma aplicação que a páginas tantas, me disse que tinha que ser o Default Web Site e que este não existia. Bem, pensei, isto deve ser ir ao IIS Manager, clicar com o botão direito por cima de um novo site e defini-lo como Default Web Site. Não podia estar mais enganado, não existe em lado nenhum na interface de gestão do IIS algo para criar o dito  cujo. Ala para o Google.
Ok, abrir uma janela de DOS, e em \Inetpub\AdminScripts, correr:

cscript adsutil.vbs enum w3svc/1

Veio um “path not found” só a confirmar que o Default Web Site não existia.

cscript adsutil.vbs enum w3svc

Este comando devolve uma carrada de lixo em scroll e no final aparecem os sites que estão a correr, mas identificados por um número enorme, tipo w3svc/84538735 gerado aleatoriamente, excepto o Default Web Site que tem o número 1. Ou seja, com esta informação, não conseguia saber qual dos meus sites a correr no IIS era aquele que eu queria que fosse o Default.

Bem, com um bocadinho de código, consegue-se saber a que site corresponde cada número:

Function ProcessWebSite(ServiceType, SiteNumber)
Set IISWebSite = getObject("IIS://localhost/" & ServiceType & "/" & SiteNumber)
Set IISWebSiteRoot = getObject("IIS://localhost/" & ServiceType & "/"
& SiteNumber & "/root")
ProcessWebSite = IISWebSite.ServerComment
Set IISWebSiteRoot = nothing
Set IISWebSite = Nothing
end function

Function ShowSites(ServiceType, ClassName, Title)
Wscript.echo "Web Sites Description"
Wscript.echo "============================================"
Set IISOBJ = getObject("IIS://localhost/" & ServiceType)
for each Web in IISOBJ
if (Web.Class = ClassName) then
wscript.echo Ucase(ServiceType) & "/" & Web.Name & _
Space(17-(len(Ucase(ServiceType))+1+len(Web.Name))) & " " & _
ProcessWebSite(ServiceType, Web.name)
end if
next
Set IISOBj=Nothing
WScript.Echo ""
End function

Call ShowSites("w3svc", "IIsWebServer", "Web")

Chamemos servers.vbs ao ficheiro com o código e corremos com:

cscript server.vbs

No meu portátil, por exemplo, dá:

C:\inetpub\ADMINS~1>cscript sites.vbs
Microsoft (R) Windows Script Host Version 5.7
Copyright (C) Microsoft Corporation. All rights reserved.

Web Sites Description
===============================================================
W3SVC/1           Default Web Site

Mas no trabalho não tinha isto, mas uma série deles com os tais números enormes. Mas agora já conseguia identificar qual era o site que eu queria que fosse o tal. Suponhamos que o seu número era o 1234567.
Chegou a hora. Começar por criar o Default Web Site:

cscript adsutil.vbs create_vserv W3SVC/1

Faze-lo a partir do site que queremos:

cscript adsutil.vbs copy W3SVC/1234567 W3SVC/1

Defini-lo:

cscript adsutil.vbs set w3svc/1/ServerComment "Default Web Site"

E pronto, está. Ainda dizem que o UNIX é difícil e trabalhoso, fénix.

blogar

Vamos a ver se a menos de uma hora depois de ter acordado vou conseguir desenvolver aquilo que ando há tempos para escrever e com um raciocínio e desenvolvimento coerentes e que sejam perceptíveis.

Blogar é um acto muito único e particular.

Há várias nuances na minha afirmação. Primeiro, ao publicar um artigo – e isto, em meu entender aplica-se a todos os blogueiros – deixa sair algo de si, mas ao mesmo tempo deixa entrar. Deixa sair, porque obviamente neste meio de comunicação que é a Internet, um artigo num blog fica à disposição de ser lido em qualquer parte do mundo. É uma mensagem urbi et orbi como as do Papa com a excepção de que às deste ninguém liga enquanto que às dos blogueiros, há sempre alguém que as lê e desses, alguém que lhes encontra algum interesse. E o que entra ? É algo que tenho dificuldade em traduzir por palavras, mas quando se clica no botão de publicar, ganhamos algo. De algum modo, ficamos mais ricos. Enfim, como disse, tenho dificuldade em explicar esta parte.

Blogar é um acto que também tem o seu quê de narcísitico. Não digo de masturbação intelectual, seria excessivo (o JPP talvez seja a excepção que confirma  a regra), mas definitivamente de narcisítico. Porque ao fazê-lo estamos a olhar para o Narciso reflectido na água do nosso lago interior, por mais banal que seja o assunto do artigo.
Outro aspecto em que penso algumas vezes é que os blogs permitem a quem possua um, que por cada artigo escrito, tenha os seus 15 minutos de fama do Andy Warhol. Ele falou de ter estes minutos uma vez na vida. Um blog permite tê-los tantas vezes quantas a que se escreve um artigo.

Quanto às motivações de blogar, são muitas e variadas. Nalguns blogs notam-se, noutros não. Há a verdadeira motivação interior e intíma de blogar e pode haver uma diferente que o autor quer transmitir.
Há quem blogue por uma causa, por um assunto de que gosta em particular, por egocentrismo, por querer aparecer, para mostrar aos amigos e muitas outras motivações, incluindo aqueles que blogam simplesmente porque gostam de escrever. É nestes últimos que eu me incluo. E como só posso falar pelas minhas motivações, não só penso que é essa a razão de eu blogar, como tenho a certeza. Porque tão depressa escrevo dez artigos em dois dias, como estou duas semanas sem o fazer. Não me apetece, não estou inspirado, ou simplesmente não tenho nada que valha a pena escrever. Nessas alturas, “salvam-me” (muitas aspas) as imagens que são um componente importante deste blog.
Também há a vertente dos comentários. A maior parte dos blogueiros, de uma forma ou de outra permite-os, embora também haja quem o não faça. Dos que os permitem, há quem diga que lhes são absolutamente indiferentes e quem os ache essenciais. Mais uma vez falo por mim. Não me são absolutamente indiferentes e também não os acho essenciais. Gosto que alguém comente os meus artigos, porque assim sei que concordando ou não com o que escrevi, toquei em alguém. É por isso que não censuro nenhum comentário de alguém que escreve a discordar totalmente do que escrevi ou até mesmo a demonstrar-me por a + b que estou errado. Desde que comecei este blog (o terceiro) no início do ano, apenas não deixei passar um comentário porque além de ter uma opinião, era dada de modo injurioso. Por outro lado, aquilo a que não ligo mesmo é ao número de comentários. Tanto me faz que seja um como vinte a um artigo. Há algumas pessoas que já são mais ou menos habitués nos comentários, o que não faz deste blog de modo algum uma comunidade, mas gosto de saber que há um conjunto de pessoas que gosta do que escrevo a ponto de comentar, seja para concordar, discordar ou até, para acrescentar alguma coisa. A maior parte das vezes em que tenho artigos muito comentados são naqueles em que menos estava à espera que isso acontecesse, como aconteceu agora com o “os sites do gásoil”.

Enfim, isto dos blogs dá pano para mangas e de todas as bolhas que já passaram a pela Internet, parece que é a que se vai aguentar mais tempo. Parece-me que a evolução dos blogs como plataforma de algo, ainda não estagnou, ainda há muito espaço para evoluírem. Só não sei em que sentido.

pedófilos

Eu, apesar de ser uma pessoa que não tenho taras sexuais esquisitas (não confundir com fetiches, que esses toda a gente tem), não tenho nada contra quem as tem desde que praticadas entre adultos e com consentimento mútuo. É verdade que não compreendo a maior parte delas, mas concebo que haja pessoas que as tenham e as pratiquem.
Se, por exemplo, um homem sente prazer ao ter uma coleira e uma trela  e ao mesmo tempo ser chicoteado pela mulher vestida de cabedal e na manhã seguinte veste o fato e a gravata e é o Sr. Dr. ditador no seu grande emprego na sua grande empresa, para mim está tudo bem. Não compreendo, mas não me choca e concebo. Desde que, e repito, seja entre adultos e com consentimento mútuo.

Agora se há coisa que eu não compreendo, não concebo, nem aceito de forma alguma é a pedofilia.
Eu confesso que quando ouço notícias de casos desses tento perceber o porquê de um adulto – e parece que os há desde os de 20 aos de 100 anos – sentir prazer sexual por uma criança, que em muitos casos até é ainda um bebé. E mais do que sentir o prazer, fazer por consegui-lo obter.
Mas não consigo, não consigo perceber o que se passará na cabeça de uma pessoa dessas. Não consigo, não faço ideia por mais que tente. Eu, que sou um acérrimo defensor da abolição da pena de morte (e até da pena de prisão perpétua, porque a acho ainda pior), primeiro porque a vida humana é algo de sagrado para mim, segundo, porque é errado matar seja qual for o motivo e finalmente por entender que um Estado ao matar um seu cidadão por ter cometido um crime, coloca-se ao nível dele e não é pedagógico. Finalmente, e num aspecto mais prático, todos os estudos demonstram que é nos países onde existe pena de morte que há mais crimes passíveis dela. Porque depois de alguém ter cometido o primeiro, sabe que pode cometer mais até ser apanhado que leva sempre a mesma medida. E esta, só se pode aplicar uma vez, não se pode aplicar uma por cada crime.

Para os pedófilos, e pelo que escrevi antes, também não defendo a pena de morte, mas penso que só a prisão não pode chegar. Tem que haver um acompanhamento posterior.

Quem tem um filho talvez sinta mais estas coisas (posso estar a ser injusto aqui). Como é possível praticar tal Mal (sim, é um mal com “M” maiúsculo) a uma criança, o ser mais indefeso e inocente que há. Um ser que não tem qualquer mal dentro dele ? O ser mais maravilhoso da raça humana.
E lembrei-me de escrever este artigo sobre um assunto que tanto me repugna, porque vi isto no Relvado, um site comunitário de futebol, o primeiro e mais participado de Portugal.

Esta gente está em todo o lado e se é verdade que os media são alarmistas quando fazem reportagens sobre os perigos da net para as crianças, não deixa de ser verdade que eles de facto existem e são bem reais. E confesso que quando o meu filho usa a net, estou sempre eu ou a mãe a espreitar pelo canto do olho a ver o que se está a passar. Temos respeito pela privacidade dele, não configuramos o MSN para gravar as conversas com os amigos, porque ele como qualquer outra pessoa tem direito à privacidade delas. Mas estamos sempre presentes e atentos.

em boa verdade o disseste

Num spot televisivo há uns 3 anos atrás

Só espero que reconheças também como bons os dois de anteontem, amélia do c*.

cristiano ronaldo na selecção

Como é sabido, os portugueses gostam de bater em quem acham que lhes devia fazer as suas vidinhas mais felizes, em vez de fazerem eles próprios por isso. Normalmente não estão por dentro das coisas, não pensam que podem existir razões que desconhecem, mas nem por isso malham menos. Isto a propósito da fraca exibição do Cristiano Ronaldo no Euro 2008.
Deixo portanto aqui, transcrito com a devida vénia um pequeno artigo saído no jornal Público de hoje da autoria do jornalista Jorge Miguel Matias:

Cristiano Ronaldo foi obrigado a jogar medicado em todos os jogos que realizou no Europeu. A gravidade do problema foi mantida em segredo junto de um grupo restrito, que basicamente se resumiu a Luiz Felipe Scolari, à equipa médica e a um outro colega de equipa.
O avançado confessou, após a derrota com a Alemanha, que andou os últimos três meses com uma lesão no pé. Acrescentou ir agora ser operado para resolver o problema. A lesão é no pé direito e afectou o rendimento de Ronaldo na parte final da liga inglesa, tendo os exames realizados deixado evidente que alguns fragmentos de um osso eram os causadores das fortes dores. A necessidade da intervenção cirúrgica ficou desde logo evidente, mas foi sendo adiada em função do interesse desportivo do Manchester United.
Mas a lesão agravou-se na final da Liga dos Campeões. Provavelmente em resultado de uma entrada de um adversário do Chelsea, os fragmentos do osso deslocaram-se ligeiramente, o que lhe agravou as dores e aumentou significativamente o inchaço do pé no final dos jogos e até dos treinos em que teve uma participação mais activa. A necessidade de jogar medicado acentuou-se. Foi este problema, aliás, que levou Scolari a abdicar de Ronaldo nalguns treinos da selecção nacional, ficando o jogador apenas a fazer tratamento e trabalho de ginásio.
A questão foi mantida em relativo sigilo, até para não dar armas desnecessárias aos adversários. Mas a verdade é que, no início da segunda parte do jogo com a Alemanha, Friedrich pisou o pé direito de Ronaldo precisamente no local afectado pela lesão. A pisadela verificou-se numa altura em que o jogador português se encontrava deitado no chão, após uma primeira falta cometida também pelo lateral direito germânico.

os sites do gásoil

Eu sou um gajo que tipicamente escrevo sobre o que não gosto ou acho inútil. Sou capaz de escrever um artigo sobre um site que vi mal  feito, como foi o caso do do Conservatório de Música de Coimbra, mas se vir um outro espetacular, não escrevo nada. Só me interessa criticar o que está mal e o que não interessa. O que está bem, é para deixar estar sossegado.
O gásoil, pois. Primeiro foi o maisgasolina. Ok, foi um projecto inovador, reconheço e muito aplaudido. Agora apareceu o gasmappers que é mais do mesmo. Tentaram fazer melhor, mas a ideia é a mesma.

Outra característica que eu tenho é de não ter paciência nem gostar de perder tempo com coisas inúteis. E estes dois sites, para mim, são o exemplo acabado de algo que me despoleta esta sensação.
Eu atesto sempre o depósito do carro, quando o ponteiro se começa a aproximar do vermelho volto a atestar e assim sucessivamente.
Agora… sair para ir meter gasolina e primeiro andar a consultar dois sites e comparar aonde é que a gasolina é um ou dois cêntimos mais barata do que na bomba mais próxima de casa, é algo que realmente não vai comigo. É uma perda de tempo e para quê ? Poupar 2 ou 3 euros aos quais tenho que subtrair a gasolina que gasto para os kilometros extra até à tal bomba mais barata ?
Eu não sou rico, mas sinceramente… que se lixe. Não tenho pachorra.

PS. Quando é que os milhões de tugas que metem aos 5 e 10 euros de cada vez, percebem que com os combustíveis a aumentar todos os dias poupam dinheiro é se atestarem o depósito ? Estem país sempre foi mau a matemática. *sigh*

[Actualização/esclarecimento:] Em virtude de alguns comentários recebidos, devo dizer que não disse mal dos sites, apenas que para mim, são inúteis. Tenho a certeza que para muitos milhares de pessoas são não só úteis como indispensáveis. E também que tenho a maior das admirações por quem tem uma ideia inovadora e segue para a frente com ela através de trabalho duro.
Em relação à discusssão que se gerou sobre quem copiou a ideia a quem, lavo daí as minhas mãos, é assunto que não me interessa nem do qual queira saber. De qualquer modo, retirei do artigo a frase em que digo que o gasmappers copiou a ideia do maisgasolina. Pareceu-me lógico que tendo o gasmappers aparecido bastante depois do maisgasolina e tendo o domínio maisgasolina.com sido registado em 3 de Maio de 2006 e o gasmappers.com em 23 de Abril de 2008, fosse o caso, mas definitivamente não me quero meter nessas guerras de alecrim e manjerona.

a abelha maia e a barata tonta

A esta hora o Abramovich já deve ter sacado o dinheiro todo da conta da qual passou o cheque da assinatura do contrato à Abelha Maia. Substituições tão tarde ? Duas vitórias e duas derrotas ?
Quanto à Barata Tonta, já quando jogava no Sporting (o meu clube) costumava dizer que tinha mais medo dela do que dos 11 do outro lado todos juntos.

E pronto, o país já pode voltar à sua vidinha deprimida e neurótica ?
A gerência agradece.

definir como homepage em firefox

Eu nunca fui programador web e se há coisa sobre a qual não sei praticamente mesmo nada, é JavaScript (eu sei, devia saber). No entanto, no projecto onde estou a trabalhar, não sendo propriamente  um programador web, tenho que de vez em quando fazer umas coisinhas pequeninas.
E concluí hoje que apesar de o Firefox já ser uma “força de mercado”, ainda há bastante desconhecimento sobre ele em coisas elementares.
Ora bem, vem isto a propósito de hoje ter tido que meter num site aquele link estúpido a dizer “Faz do zbr a tua homepage”. Em Internet Explorer e Opera é fácil. Para o primeiro são duas linhas de JavaScript e para o segundo, outras duas e é só clicar no link e já está. Encontrei facilmente a solução.

No entanto, o código não funcionava no Firefox. Vai de googlar, googlar até me fartar e nada. Mailing lists do Firefox, JavaScript, CSS (I know, it’s a bit off-topic :P), eu sei lá perguntei a toda a gente e a resposta foi sempre a mesma: “Em Firefox não dá para fazer e muito menos é o JavaScript a solução”. Fiquei um bocado desconfiado e resolvi visitar uns major sites para ver e realmente havia uma solução que era sempre a mesma: arrastar um link de texto ou de uma imagem para cima do botão de “Home” da barra do Firefox. Estranho, não é ? Pois é isso mesmo.
Ok, vai de espiolhar código, vê como faz um, como faz outro e mais ou menos era sempre a mesma coisa.

Juntando pedacinhos, cheguei a este código que funciona perfeitamente:

<script type="text/javascript"gt;;
function setFirefoxHomePage()
 {
  if (document.getElementById)
   {
    document.write('<a href="'+document.location.href+'" onclick="alert(');
    document.write("'Arrasta o link para cima do botao Home do Firefox para
    fazeres desta pagina a tua homepage.')");
    document.write(';return false;">Faz desta pagina a tua homepage.<\/a>');
   }
};
</script>

Podem experimentar aqui. Também funciona com um bonequinho, é muito mais web 2.0 :P

Estranha esta falta de informação e de conhecimento absolutamente geral sobre como fazer isto em Firefox.
E não menos estranha esta forma aparentemente única de fazer isto no Firefox. Não podiam ter facilitado a coisa ?

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